Exploramos tantas vezes as cores com as crianças; é aliás um conhecimento que lhe "exigimos" desde a mais tenra idade; mas poucas vezes nos questionamos sobre a importância real desse conhecimento para o desenvolvimento das crianças.
Este texto reflecte sobre a importância de explorar as cores com as crianças e resulta da minha preocupação em enquadrar teoricamente actividades de exploração das cores tão frequentes na nossa prática.
O processo de identificação e discriminação das cores envolve todo um conjunto de processos cognitivos.
No entanto, por esse processo de identificação do mundo e dos seus elementos segundo a sua cor ser em si tão natural ao ser humano; talvez seja fácil esquecer a complexidade que esse processo exige.
Na verdade, a identificação das cores exige que observemos e reconheçamos padrões, semelhanças e diferenças nos objectos do mundo que nos rodeia. Basta pensar que azul pode ser o céu, o mar, o nosso olhar, as nossas roupas, uma flor, um pássaro…
É preciso que a criança reconheça que embora estes elementos sejam tão diferentes; possuam no entanto uma mesma característica em comum: a cor azul e no entanto, o céu pode ser também cinzento, negro ou mesmo laranja e rosa ao pôr-do-sol, embora continue sempre a ser o céu.
A criança deve compreender que uma só coisa não deixa de ser ela mesma por ter diferentes cores, ou dito de outra forma, a mesma coisa pode ter diferentes cores sem deixar de ser a mesma coisa. Parece simples, mas todo este processo exige que a criança observe com atenção o mundo e as coisas e encontre neles padrões.
A criança inicia a categorização do mundo que a rodeia desde que nasce tentando dar um sentido ao “caos” que a rodeia.
Aprender a cores significa muito mais que dizer que esta página é azul; exige observação, discriminação visual, memória visual, estabelecimento de relações entre saberes e diferentes contextos, aplicando-os com vista à categorização de um novo objecto.
Sabendo as cores, saberemos identificar os sinais luminosos de um semáforo; saberemos olhar para uma banana e ver se está madura ou não; se é dia ou noite ou até se vai chover ou não.
Assim, as actividades de exploração das cores devem favorecer o processo cognitivo que permite às crianças reconhecer, categorizar e apreciar as diferentes cores do mundo, quer em nós, quer nos outros, nos alimentos e nos animais, por exemplo. É necessário proporcionar experiências concretas e significativas para as crianças colocando-as em interacção com o seu mundo, orientando-as para a descoberta, promovendo o pensamento em acção e a problematização.
No entanto, por esse processo de identificação do mundo e dos seus elementos segundo a sua cor ser em si tão natural ao ser humano; talvez seja fácil esquecer a complexidade que esse processo exige.
Na verdade, a identificação das cores exige que observemos e reconheçamos padrões, semelhanças e diferenças nos objectos do mundo que nos rodeia. Basta pensar que azul pode ser o céu, o mar, o nosso olhar, as nossas roupas, uma flor, um pássaro…
É preciso que a criança reconheça que embora estes elementos sejam tão diferentes; possuam no entanto uma mesma característica em comum: a cor azul e no entanto, o céu pode ser também cinzento, negro ou mesmo laranja e rosa ao pôr-do-sol, embora continue sempre a ser o céu.
A criança deve compreender que uma só coisa não deixa de ser ela mesma por ter diferentes cores, ou dito de outra forma, a mesma coisa pode ter diferentes cores sem deixar de ser a mesma coisa. Parece simples, mas todo este processo exige que a criança observe com atenção o mundo e as coisas e encontre neles padrões.
A criança inicia a categorização do mundo que a rodeia desde que nasce tentando dar um sentido ao “caos” que a rodeia.
Aprender a cores significa muito mais que dizer que esta página é azul; exige observação, discriminação visual, memória visual, estabelecimento de relações entre saberes e diferentes contextos, aplicando-os com vista à categorização de um novo objecto.
Sabendo as cores, saberemos identificar os sinais luminosos de um semáforo; saberemos olhar para uma banana e ver se está madura ou não; se é dia ou noite ou até se vai chover ou não.
Assim, as actividades de exploração das cores devem favorecer o processo cognitivo que permite às crianças reconhecer, categorizar e apreciar as diferentes cores do mundo, quer em nós, quer nos outros, nos alimentos e nos animais, por exemplo. É necessário proporcionar experiências concretas e significativas para as crianças colocando-as em interacção com o seu mundo, orientando-as para a descoberta, promovendo o pensamento em acção e a problematização.
(in, Projecto Pedagógico: "Eu, as cores, os sabores e os animais do Mundo", Junho de 2008, A.M.)
Em breve, partilharei neste espaço algumas actividades relacionadas com as cores que realizei ao longo do meu estágio de 4.ºano que realizei numa sala de meninos de 2anos.Estas actividades integraram-se num miniprojecto intitulado: O meu Mundo é muito colorido.
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