"Hoje devo dizer que vi, finalmente, o Natal ter um significado para as pequenas plântulas (afinal é possível…)
Assim de uma forma simples, concreta, próxima da sua realidade e das suas experiências diárias.Afinal se retirarmos todas essas luzes incandescentes, esses pais-natal (...) e as suas renas surrealistas de nariz vermelho; o que nos resta, senão o mais simples de tudo? O mais simples de tudo é o nascimento de um bebé. Um bebé pequenino, que usa fraldas, que tinha uma mãe chamada Maria e um pai chamado José.
E assim dito desta forma, usando um pequeno boneco as plântulas cantaram os parabéns ao Jesus que acabou de nascer ele é tão pequenino todos o querem ver…Assim diante dos meus olhos, eu vi pela primeira vez as plântulas darem sentido ao natal que vivem. De forma singeleza, sem dar para colocar na parede…mas tão envolvente para as plântulas que quiseram falar com o Jesus; que quiseram perguntar quem lhe mudava as fraldas e se ele não tinha frio e onde estava a sua chupeta…
De uma forma tão simples, as plântulas envolveram-se na exploração daquele boneco, que era um bebé, que fazia anos, que usava fraldas como eles, que podiam abraçar e cantar-lhe os parabéns porque afinal era ele que fazia anos!"
(in Viagem à Floresta Jardim, portefólio de estágio, am., 2007)
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