dezembro 30, 2009

Ética na Educação de Infância

Perante uma profissão cuja dimensão humana é enorme urge questionar a não existência de um código deontológico que orientasse a profissão.
Partilho neste espaço um documento onde fiz uma breve análise das OCEPE relativamente às temáticas da Ética, Deontologia tendo também analisado as OCEPE relativamrnte às temáticas da Multicultariedade e da Cidadania.

Remento também para dois documentos que considero relevantes enquanto direcções para a conduta ética/deontológica do educador de infância:

- Código de conduta ética para a associação nacional para a educação de crianças pequenas, disponível em:
http://208.118.177.216/about/positions/pdf/PSETH05.pdf

- Carta de princípios dos associados da APEI para a tomada de decisão eticamente situada, disponível em:
www.apei.pt/upload/ficheiros/edicoes/destacavel_etica.pdf


As Ocepe - prespectivas sobre educação multicultural e para a cidadania, ética e deontologia na educação de...

2 comentários:

Jardim Escola Carrocel disse...

Olá Ângela e Bebé :)

Descobri ontem o seu blog e devo dizer-lhe que, neste domingo chuvoso, não fiz mais do que lê-lo! Queria dar-lhe os parabéns pela dedicação com que se envolve em tudo o que faz com a sua filha! Fiquei muito inspirada...também sou educadora de infância, ainda estou no início :)

Comentei este post, por me ter feito lembrar um trabalho que tive de fazer para a faculdade - uma análise dos princípios dos associados da APEI - e, por isso, deixo aqui um excerto da minha reflexão:

(...) a educação de infância é uma profissão que está extremamente relacionada com a arte de cuidar/educar, pelo que devemos ter cuidado com os nossos actos, daí a importância de haver princípios orientadores e identitários dos educadores. Esta constante procura de uma atitude interior conducente com os valores que defendemos; a preocupação com o nosso bem-estar físico e psicológico; a articulação entre o “eu pedagógico” e o “eu profissional”; a formação contínua e o trabalho de equipa; a consciencialização de que somos modelos; e a assumpção de que temos limites/dificuldades, permite-nos encontrar um equilíbrio entre a actividade profissional e o nosso modo de funcionamento pessoal. Quero com isto dizer que o educador deve ser autêntico em vez de se esconder por detrás de uma falsa personagem, para que as crianças se sintam num porto seguro e possam aprender num clima de confiança mútua."

Beijinhos,

Beta

Angela disse...

Beta,
antes demais obrigada pelas simpáticas palavras. É muito bom saber que o que partilhamos é inspirador!

A sua reflexão é muito pertinente e reflecte muitas das dimensões da nossa profissão que é extremamente exigente mas também avassaladoramente apaixonante!
De facto a dimensão humana da nossa profissão é enorme e está estreitamente interligada com o trabalho pedagógico que desenvolvemos.
Frente às crianças, especialmente junto das mais pequeninas, é impossível que a nossa pessoalidade e valores não aflorem...
muitas vezes além de muito pacientes com as crianças temos de ser também muito pacientes connosco mesmos.
mas acredito que não há profissão mais fascinante e reconpensadora que ser educador de infância!

Votos de execelente trabalho e passe cá muitas vezes!

Beijinhos meus e claro, da Bebé, a estrelinha luminosa desta Galáxia Infância :)