"Porquê esta crítica à "mcdonaldização"? Não por um retorno nostálgico a um passado que não voltará, mas porque reivindico um futuro com pessoas mais livres, mais criativas, mais reflexivas, mais hábeis do que as que hoje somos. Não porque resisto a aceitar os avanços da técnica, mas porque gostaria que fôssemos educados para a dominar e não para sermos dóceis em relação a ela ... A tirania do relógio, da programação, do estabelecido faz-me lembrar aquele professor que se encontra com um grupo de crianças entusiasmadas com o exame de uma tartaruga e a quem exige que se esqueçam dela porque é hora da aula de ciências e nesse dia é vez de estudar os caranguejos.
Quero viver num lugar onde seja permitido sair da fila. "
Santos Guerra, Miguel (2003). No Coração da Escola. Porto: ASA
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