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setembro 12, 2012

Galaxies Shaped Like the Alphabet


Intergalactic A to Z: Volunteers Find Galaxies Shaped Like the Alphabet

Date: 10 September 2012 Time: 10:20 PM E


"Our cosmos is a veritable alphabet soup, featuring galaxies that resemble every letter from A to Z, volunteers participating in the online Galaxy Zoo project have found.
Since 2007, Galaxy Zoo has been asking regular folks around the world to classify galaxies by shape. So far, more than 250,000 people have sorted through roughly 1 million images, saving scientists precious time and helping reveal key insights about galaxy formation and evolution, project officials say.
The work has also produced some odd and quirky results, such as the fact that every letter in the alphabet is galactically represented. A celestial zoo may be in the offing, too, since citizen scientists have also found a penguin-shaped galaxy — an example of a phenomenon called pareidolia, in which the human brain recognizes shapes in random images.
(...)
To write a message with galactic letters, visit http://www.mygalaxies.co.uk, a site set up by Galaxy Zoo team member Steven Bamford of the University of Nottingham".

março 23, 2011

EXPERIÊNCIAS COLORIDAS - "magias" com vegetais

A L. como todas as crianças é curiosa e gosta de experimentar, testar, questionar o mundo e as coisas à sua volta.

Ultimamente  está fascinada com o conceito de "magia".

No fundo a magia poderá ser entendida como uma transformação.

Na verdade, muitos fenómenos científicos parecem verdadeiras magias que ocorrem diante dos nossos olhos.

Enquanto educadores cabe a nós dar à criança oportunidades para observar, experimentar essas transformações tirando partindo da verdadeira magia/transformação que ocorrem em tantos fenómenos científicos.

Descobrir o porquê dessa transformação será uma aventura a longo prazo.

Por agora é tempo de a Bebé observar, experimentar, constatar e sobretudo é hora de a deixar maravilhar-se e esperar que a semente da curiosidade e da interrogação experimental germine dentro dela.

Assim realizámos esta actividade experimental simples mas com efeitos visuais muito interessantes.

  • Procedimentos:
Colocámos algumas folhas de couve roxa a cozer em água. Deixámos ferver um pouco.
Coámos o líquido obtido.

Adicionámos algumas gotas de sumo de limão num copo e noutro algumas gotas de sumo de laranja.

  • Observações/Resultados:
Em qualquer das situações observámos que o líquido roxo adquiriu um tom rosa magnífico assim que adicionámos o sumo dos citrinos.




  • Explicação:
O sumo da couve roxa contém um indicador de pH natural que muda a sua cor de acordo com acidez da solução.
Pode encontrar aqui uma explicação mais aprofundada do fenómeno ocorrido.

  • Expansões da actividade experimental:
A L. experimentou pintar com os líquidos obtidos.


No final guardámos os líquidos obtidos para usarmos noutras actividades.
A L. continua a apreciar manipulmar diferentes objectos e realizar transferências.


Como é natural nesta Bebé quase todas as actividades se transformam num cenário dramático; palco das histórias que conta e inventa. Desta vez recriou uma piscina/lago onde alguns dos seus bonecos nadaram e foram "salvos" por corajosos bombeiros de armaduras...

janeiro 31, 2011

Leis da Física a Brincar: deslocação de objectos num plano inclinado

A L. envolve-se com frequência na exploração de construções (pontes, escadas, estradas,...) sobretudo usando pequenos paralelípipedos de madeira e pequenas tábuas.

Ultimamente tenho observado como, de forma espontânea, testa as propriedades das suas construções (equilíbrio, robustez,...).
Ontem por exemplo observei-a a testar diferentes objectos de modo a fazê-los girar sobre si mesmos.

Hoje observamos o deslocamento de objectos em plano inclinado.

Reunimos diferentes objectos com diferentes formas. Categorizamo-los segundo a forma.
Experientamos pô-los a rodar com um pequeno impulso.
Fizemos um pequeno jogo para explorarmos o reconhecimento das diferentes formas dos objectos.
Construimos o plano inclinado e experimentámos.
Depois a L. quis constuir uma rampa com maior declive e experimentámos.
A L. mostrou-se muito investigativa e curiosa experimentando diferentes, objectos e o seu pensamento e acção divergiram construindo novas possibilidades.

Construiu duas rampas e foi buscar novos objectos para escorregar nestas.
A L. quis incorporar os seus pequenos bonecos na experiência. O jogo simbólico está sempre presente.
É interessante observar como a L. se está a tornar  num ser cada vez mais reflexivo e investigativo, explorando e testando o comportamento e caracteristicas os objectos à sua volta.
Admiro sobretudo a forma inventiva como o faz; não se ficando pelo que tem mas criando novas possibilidades.

Partilho aqui também um exemplo simples do que poderá ser um registo escrito desta actividade.

Nesta actividade embora tão simples estão presentes muitas possibilidades de descoberta, apelando quer ao sentido de observação, ao levantamento de hipóteses, questões, à experimentação, à constatação, à reflexão, conclusão.

Para a L. tudo isto ainda é feito num contexto extremamente lúdico, de forma muito aberta e espontânea.

No entanto ela é já um ser observador capaz de constatar e prever o comportamento de certos objectos no plano inclinado argumentando, na sua voz suave de bebé-menina:
-"Papá, as coisas redondas `scorregaram; mas as quadradas não!"

março 15, 2010

Projecto: Looking at the Trees around Us

As árvores são seres vivos fantásticos. Silenciosas, dão tanto, e podem ser uma fonte fantástica de aprendizagens para as crianças.
Exemplo disso é este projecto intitulado: Looking at the Trees around Us .
É um projecto muito bem estruturado, com actividades diversas, contextualizadas, interligadas, continuadas e significativas.
Consituí a meu ver um bom exemplo da aplicação da metodologia da Abordagem de Projecto.
Vale a pena ler, reflectir e aprender com este projecto.

fevereiro 22, 2010

Uma saída de campo ao litoral

As crianças são seres "científicos" por natureza. Estão sempre a observar, são curiosas, exploradoras, interrogativas. Assim é muito importante oferecer oportunidades para puderem usarem estas faculdades científicas.
Foi com esse fim que elaborei este guia para uma saída de campo ao litoral rochoso.
Foi direcionado para crianças no final do ensino pré-escolar mas poderá ser facilmente adaptado a crianças mais novas.
O importante é o contacto com a Natureza, o observar in loco as diferentes formas de vida, os diferentes habitats; aperceber-se das mudanças que ocorrem no tempo e no espaço; aprender a respeitar e presevar o ambiente.
É também importante contextualizar previamente o que se vai observar, como se vai observar. Explorar livros e filmes será uma estratégia. O registo será também importante, bem como a discussão e análise do observado.
A saída de campo poderá fazer parte de um projecto mais alargado sendo ela mesma potenciadora de novas actividades e projectos.
Partilho aqui então um exemplo de um guião para a organização de uma saída de campo ao litoral
Saída de campo ao litoral

novembro 01, 2009

Experiência: De onde vêm as cores dos vegetais?



Nesta actividade experimental as crianças poderão descobrir o que dá cor às plantas e fazerem tintas "naturais".
Alerto para importância do problematizar; do colocar questões, avançar hipóteses, de experimentar e analisar resultados. É importante que as crianças se familiarizem com o método científico e que comprendam como é importante questionarmos sobre o mundo que nos rodeia. Ajudar a criança a levantar questões sobre o mundo e guiá-las na descoberta e investigação de respostas é uma tarefa do educador.Esta experiência pressupõe o uso do microscópio que pode ser muito simples e de pouca ampliação; o importante é que as crianças contactem com estes instrumentos e percebam a sua utilidade.
Esta actividade experimental possibilidade uma forma de registo plástico através do uso das "tintas" naturais produzidas, estabelendo uma conexão entre ciência e expressão muito interessante.


Experiência: De onde vêm as cores dos vegetais?
1. OBJECTIVOS FUNDAMENTAIS


Fazer tintas “naturais” a partir de vegetais
Observar/verificar que as substâncias que dão cor às plantas estão no líquido que existe no seu interior
Descobrir como são os diferentes vegetais ao microscópico óptico

2. QUESTÕES/HIPÓTESES PRÉVIAS
Já reparam que flores e os frutos tem normalmente cores vivas e as folhas e os caules são verdes?

O que acontece quando deixamos cair uma nódoa de morango na roupa? De que cor fica?

E quando cortamos uma beterraba, de que cor é o liquido que sai?


3. PROCEDIMENTOS

Esmagar os vegetais num almofariz/trituradora.
Filtrar com um coador. Colocar com a ajuda de um funil as tintas “naturais” em frasquinhos diferentes. Etiquetar cada frasco com o nome da cor respectiva.
Experimentar as diferentes tintas numa pintura “natural”.
Observar ao microscópico de preparações feitas a partir de diferentes vegetais feita pelo educador

4. MATERIAIS
Beterraba
Frutos vermelhos
Couve
Almofariz
/Trituradora
Coador
Funil
Frasquinhos/Garrafas de plásticos pequenas
5. FORMAS D E REGISTOSRegisto fotográfico
Registo gráfico
(pintura “natural”)
Registo das questões comentários das crianças antes/durante e na conclusão da actividade

6. DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Já tinham imaginado que isto era possível de fazer?
Em que partes dos vegetais estarão as substâncias que lhe dão cor?

Qual foi o vegetal que produziu a “tinta” que ficou mais marcada no papel? E qual deu a tinta que menos manchou o papel?


7. NOVAS QUESTÕES DE INVESTIGAÇÃO
Será que todos os frutos e flores permitem obter tintas “naturais”?
As tintas que usamos no dia-a-dia são feitas desta maneira?



8. CONCLUSÕES
Os vegetais têm diferentes cores porque no seu interior tem um “líquido” com substâncias que lhe dá cor
Nas flores essas substâncias estão nas pétalas
(Nota: a imagem foi retirada de emeifadamadrinha.blogspot.com)