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dezembro 11, 2010

Jogando e Imaginando à luz de uma lareira...

 Numa noite em que o sono tardou, estendemos uma manta junto à lareira e sentámo-nos juntas a brincar...

Lemos muitos livros entre estes o livro " Viva o peixinho", um livro fantástico que recomendo vivamente, cujo potencial educativo é quase ilimitado.
A L. quis fazer o puzzle que "reciclei" (pintei a parte detrás de um puzzle antigo) baseando-me nas ilustrações fantásticas deste livro.

Em seguida L. quis fazer o jogo da árvore de Natal.
Na verdade este jogo é um objecto que encontrámos na casa da avó V. em Agosto escondido num armário. Penso que faria parte das decorações natalícias mas a L. utiliza-o deste então como jogo e na verdade a montagem desta árvore é um excelente exercício de motricidade fina, raciocínio e visualização espacial.
Depois como estavamos perto da lareira explorámos troncos e pinhas.
Explorámos as suas propriedades (texturas, sons, peso, forma, tamanho) e outras particularidades como os anéis concêntricos de crescimento.

Usámos giz para  pintar um tronco. Seguimos as marcas concêntricas do tronco; tentámos desenhar sobre as diferentes texturas do tronco (zonas lisas, zonas rugosas...)
A L. surpreendeu-me quando pegou num tronco delgado e disse: "- Parece o tinca-espinhas!" (peixe que aparece ilustrado no livro "Viva o peixinho" que anteriormente tinhamos lido).
As crianças são observadoras excelentes, de facto.

Depois a L. incorporou os troncos e pinhas nos seus jogos dramáticos com os pequenos bonecos e demorou-se nesta actividade.

Construiu uma casa na floresta, com escorregas e uma torre muito alta a que chamou "torre do mundo".
Não imagino de onde lhe surgiu a inspiração para tal nome. Na verdade a L. tem uma imaginação muito fértil; ela envolve-se totalmente num mundo de fantasia, narrando contos e diálogos entre os bonecos e os cenários que cria.

E a noite que já ia longa terminou com a L.a ouvir o mar dentro de um búzio grande frente à luz do lume que já findava...e perguntou:

"-  mamã o mar tá aqui dentro?"

 - Poderá concha tão pequena conter um mar tão grande? Poderá ser tão pequeno conter alma tão grande?

 (Amo-te, muito minha pequena alma grande). 

novembro 21, 2010

Emoções que sentimos e que os outros também sentem

Perceber o que sentimos e o que os outros sentem é uma aprendizagem contínua e muito importante ao longo de toda a nossa vida.

Para ajudar a L. nessa descoberta elaborámos um pequeno livro com recortes de imagens de rostos de pessoas que representam diferentes expressões.

O livro tem um pequeno "espelho" feito com papel reflector que permite à Bebé experimentar diferentes expressões faciais.

Um deste dias a prima L. ofereceu à L. este jogo. É um jogo potenciador de muitas aprendizagens e a Bebé adora-o.
Vi no jogo uma oportunidade para explorar as emoções em conjunto com o livro.

Tentámos identificar as expressões evidenciadas nas peças do jogo e organizá-las segundo as diferentes emoções expressas.
Tentámos fazer uma correspondência entre as peças do jogo e as figuras do livro.
A L. envolveu-se bastante nesta actividade. Na verdade, ela é bastante atenta às emoções das pessoas que a rodeiam.
muitas vezes chega perto de  mim e diz: -"`Tás feliz, mamã?... `Tás aborecida?"

É muito importante desenvolver desde cedo estas competenciais sócio-emocionais que nos permitem identificar, perceber e inter-agir quer com as nossas próprias emoções quer com as das outras pessoas; mas tal pode ser algo difícil especialmente quando se tem 26 meses e tudo e todos parecem girar à nossa volta! :)

De qualquer forma, Bebé, acho que te estás a saír muito bem nesta aprendizagem tão difícil.
Obrigada por te preocupares comigo e por me dares tantos abraços e mimos quando reconheces que preciso!
ADORO-TE, muito.

setembro 16, 2010

Uma sugestão de leitura para os mais pequeninos

Este livro é  um pequeno tesouro para os mais pequeninos e para os mais crescidos apaixonados por livros infantis como eu! :)
Tem o formato de uma caixinha com 15 mini livros  de temas diversos como as cores, os animais, a roupa, as formas, o tempo.
As ilustrações são muito belas, de cores luminosas; simples mas completas, concentrando a atenção da criança em determinado conceito em si mesmo.

As dimensões pequenas dos livros são ideais para a pequenas mãos e as folhas grossas são muito resistentes e fáceis de folherar.

Embora a minha Bebé já seja um pouco crescida continua apreciar estes pequenos livros. Agora é já ela quem os "lê".
A caixa torna-se um objecto de exploração em si mesma, desafiando as crianças a colocarem os pequenos livros no seu lugar, estabelecendo para isso uma identificação de imagens (existentes quer na capa de cada livro quer na caixa).

A bebé inventa outros jogos para fazer com este livros nomeadamente  já construíu torres e até comboios com estes pequenos livros de forma cúbica! :)

É um conjunto de livros muito belo, cheio de oportunidades para explorar conceitos e descobrir novas palavras e para desenvolver competências não só linguísticas mas também motoras e criativas.

setembro 15, 2010

Desenhando um Peixe Lua

A Bebé adora os livros desta colecção mas o seu preferido é mesmo o que apresenta os animais marinhos!
A Bebé explora este livro com atenção; coloca questões sobre as imagens. Identifica o nome dos animais representados e fala sobre algumas das suas características.
O cachalote é o seu preferido, vai-se lá saber porquê...Fica fascinada com o facto de gostar de comer lulas gigantes e de expirar ar pelo "nariz" espiráculo!
Um dia pediu-me para desenhar um cachalote e depois acabámos por desenhar todos os animais representados no livro.


Enquanto explorava os desenhos  dos animais chamou-me e disse: " - mamã, a L. fez o peixe Lua!"
É interessante como conseguiu dar forma ao peixe e como lhe acrescentou pormenores como os olhos, a boca e as barbatanas!
Na verdade, este foi o primeiro desenho da Bebé onde vi representadas características como a boca e os olhos, antes mesmo de os ver representados numa figura humana!

O fascínio da Bebé pelo peixe Lua e pela vida marinha  em geral ampliou-se grandemente  após a nossa visita ao Oceanário de Lisboa.

A Bebé ficou mesmo impressionada com aquele peixe Lua enorme e de forma tão estranha!
Quem não fica, não é verdade? :)

julho 29, 2010

Actividades simples para explorar as cores com a Bebé: os livros como fonte de exploração e aprendizagem

Este livro tem sido uma presença constante ao longo da vida da Bebé.
É muito interessante recordar como ao longo do tempo a Bebé foi encontrando novas formas de exploração deste livro.
Este livro acompanhou a emergência das primeiras palavras da Bebé entre outras descobertas sendo que o usámos muitas vezes como ponte entre  a realidade  (objectos reais) e o representado (imagens de objectos).

Agora embora seja um livro que já não desperte tanto o interesse da Bebé permite ainda assim novas formas de exploração; e isso é também  o que os livros têm de mágico: podem ser lidos e explorados de tantos ângulos diferentes acompanhando o desenvolvimento da criança!
Assim, nesta fase usamos este livro sobretudo como fonte de exploração das cores.
Nesta actividade em concreto começámos por explorar uma caixa de aguarelas cujos cujas tampinhas das cores são removíveis e depois colocámo-las sobre as imagens do livro que tinham as mesmas cores das tintas contidas nas tampinhas.
 A Bebé colocou as tampinhas de forma autónoma sobre as imagens do livro; algo muito simples  mas importante que une o abstracto e representacional do livro (representações de objectos com diferentes cores) com o mundo concreto e real da Bebé (manipulação das tintas que utiliza para pintar).

A exploração e aprendizagem das cores tal como muitas outras aprendizagens é facilitada pelo uso de materiais manipuláveis, concretos.
Os livros poderão ser pontes que permitem aos Bebés efectuarem as primeiras conexões entre o concreto e o representacional, função que está na base da linguagem.

julho 20, 2010

Um livro feito em casa a partir de recortes de imagens de animais

A Bebé é fascinada por animais de qualquer espécie como tal estamos sempre a descobrir diferentes situações e experiências que lhe permitam explorar essa temática.
No estágio final do meu curso realizei um livro utilizando recortes de imagens de animais e pareceu- me agora oportuno exporá-lo  com a Bebé.
As imagens utilizadas no livro são fantásticas e muitas delas permitiram criar páginas para abrir e fechar tornando a exploração do livro mais cativante.
Tentei usar animais muito diferentes entre si, de diferentes habitats. Alguns desses animais eram totalmente desconhecidos para a Bebé como o társio a que ela chamou "macaco" !Achei curioso que fizesse esta analogia pois na verdade o társio tal como o macaco é um primata!
Tentei também explorar os conceitos de grande/pequeno; muitos/poucos; mãe/cria; dento/fora, entre outros.
Embora este livro seja uma proposta diferente em relação à maioria dos livros que Bebé explora;  esta deteve-se na exploração do livro, fez perguntas e brincou com as folhas desdobráveis brincando às escondidas com os animais!

Parece-me muito importante que a Bebé contacte com diferentes representações dos animais. Desta forma desenvolve o pensamento simbólico, estabelecendo interconexões entre diferentes símbolos (imagens) que representam uma mesma realidade.
As imagens que utilizei foram publicadas na revista National Geographic e constituem algumas delas, na minha opinião, uma forma de arte por si mesmas que me apraz partilhar com a Bebé  pois a Natureza é na verdade a suprema forma  de Arte :)


maio 16, 2010

Ler em voz alta livros para crianças


Partilho aqui parte de um documento que dá importantes indicações para se ser bem sucedido ao ler  em voz alta um livro para crianças  e fá-lo de um modo simples mas focando, na minha opinião, factores muito importantes a ter em conta antes, durante e depois da leitura em voz alta.

1. Selecting books to read aloud

Try and ensure that the stories and activities you have planned are appropriate for the age group you will be reading to (for example, picture books with limited text are likely to appeal to children between four and seven, stories with short chapters to six to eight-year-olds, ‘choose your own adventure’ work with 9 to 11-year-olds).

The most important thing to remember is that enthusiasm counts for more than experience.

Make sure that the stories you choose are ones you yourself like and will enjoy reading.

Also be sure they are good stories to read aloud.

It is essential to practise reading aloud any books you intend to use a few times in advance of the session. This will make your reading voice more confident and improve the children’s experience of being read to try them out several times on your own first.
How do they read? Imagine the characters, their intonations and so on. If you feel you need to differentiate
between the voices of different characters, you need not change the accent or pitch of your voice, but instead might want to talk more hesitantly for a timid character, more confidently for a hero, and so on.

You could try to think about yourself telling a favourite anecdote to your friends, and apply that style to the
stories you’re reading.
Practising on friends, colleagues or younger relations will provide you with valuable feedback.

2. Once you start to gain your confidence in front of children, try a bit of dramatic acting.

If there is a scary moment, try gasping and looking frightened – childrenwill think it’s funny if you look more frightened than they are. 
You could also use silly voices for different characters (kids will love it) or change the tone of your voice (shouting, whispering, singing) wherever relevant. 
This really keeps the children’s attention and should be more fun for you!

3.  As you practise reading, look for parts of the story that children can join in with, for example repetitive phrases such as “There’s a shark in the park!” or “I don’t like peas!” 

Also, look out for themes you can ask questions about, for example “Who’s seen a shark?”, “What’s your favourite thing in the park?” and “What food
don’t you like?”

4. If you have a long story and some sections seem un necessary, it’s fine to skip them, but decide exactly what you’re missing out in advance

Try and find stories that are no more than five or ten minutes long, to keep children’s attention. It is easier to read three stories of five minutes each than one of 15 minutes.

5. Make sure that there are as few as possible distractions around you: if inside, sit
in front of a wall rather than an interesting bookshelf or a window; if outside, find a spot on the grass away from fountains, picnic benches or similar if possible.

6. Place your chair on a level slightly above that of your audience and make eye contact with everyone.

You should be able to see all the children from where you are sitting or standing.

7. Move them around if necessary: ask the teachers if there are any particularly disruptive children, and sit them in the front row so you can keep an eye on them

Paying them attention before you begin the story can help them to feel less like they need to compete with you for attention during it.

8. It is important to let children know whether and how they are expected to interact with your story.

Some storytellers like to have complete silence before they begin, so that the children are concentrating and focus
ed on the story and the person reading it.
For small children, you can encourage them to be quiet by using imaginative props, for example a little bell can be effective. Say that beforeyou begin, you’d like everyone to be able to hear the story, so you’re going to try a “quiet spell”.
Get children’s attention and cooperation by saying that everyone needs to concentrate for the magic to work, and once you have relative silence, ring the bell and begin the story.

Alternatively, if you prefer the children to feel relaxed, or you have a very quiet group, you can begin the session by letting them make some noise!
This will help children to feel less shy and more confident about speaking up withquestions and comments later in the session.
A great opener is to introduceyourself by name, then ask the children to shout “Hello James!” (or whatever yourname is). Afterwards, tell them you think they can do better, and get them to tryagain, louder this time. If you’re feeling very brave, you could try telling them that you have incredible hearing, and that they should all shout their name at once.
Count them in: one…two… three…. and prepare to be deafened!

9. Generally speaking, the more interactive you make the session, the more children will enjoy it. 

They will love being given the chance to speak out, and this will also help keep their attention focused. Be as expressive as possible – if you’re having fun,the children will too!

10. Don’t feel that you have to stick purely to the text on each page. 

Talk about the pictures, what they can see (take time to hold the book up for everyone to look), what they think is going to happen on the next page and so on before you read them the actual text. You’ll find this very easy once you get started.

11. Sound effects, actions and repetition

Farmyard or jungle stories are an obvious opportunity for sound effects – ask children to make the noises of each animal as they appear in the story.
Other good sound effects to demonstrate for children before asking them to help are the wind (whistling and blowing), somebody or something running (stamping of feet), sudden loud noises (hand clap or shout “bang!”), aliens (high-pitched beeps and gurgles) or cars (brrrm brrrm sounds).
Use your imagination or even any props you might havem available.

maio 14, 2010

Um, dois, três maltês

A Bebé tem paixão por este livro e eu também!

As ilustrações são divertidas, cheias de pormenores que a Bebé adora procurar; as cores fortes e contrastantes enchem-nos de energia mas o que mais me fascina é o texto; um texto simples mas cheio de rima, ritmo, continuidade, inter-actividade; que está em plena harmonia com as ilustrações.

Um livro cheio de potencialidades para o desenvolvimento a linguagem; que permite explorar conceitos espaciais, explorar as diferenças e vê-las como algo divertido; identificar emoções...enfim, tantas potencialidades e, estranhamente, ou talvez não, adquiri este livro por apenas 3 euros.

A qualidade nem sempre é cara!

O livro chama-se Um, dois, três maltês; escrito por Nadia Budde e a editora é a Cobra Laranja.

março 28, 2010

Proposta de actividades simples sobre Plantas para crianças de 2 anos

As plantas são seres vivos extraordinários mas por vezes esquecemos o enorme potencial educativo destas em detrimento dos animais.
Ao contactar com a terra, água, plantas; o bebé pode descobrir e explorar o mundo que o rodeia de uma forma activa e envolvente, descobrindo processos fundamentais do mundo vivo.

As actividades seguintes foram projectas para um grupo de crianças de 2 anos de idade mas podem ser adaptadas a outras idades.

Actividade 1: Vegetais em vaso

Materiais:
Vasos com plantas: morangueiro, tomateiro, alface, couve, cebola, feijoeiro, ervilheira, hortelã e salsa.

Estratégias possíveis:
Uma de cada vez, cada planta é observada e explorada.

Perguntar as crianças o que é, como se chama, qual é a sua cor, o que há no vaso.

Observar as folhas, os frutos se existirem.

Cheirar, tocar levemente nas folhas.

Dar uma folha da hortelã a cada criança para que a parta em pedaços menores; dizer à criança que a cheire.

Dar a cada criança uma vagem seca de ervilha e outra de feijoeiro; ajudar a abri-las para descobrir o que há no seu interior.

Observar as sementes das vagens: o que serão? E se as puséssemos na terra?

Conversar com as crianças sobre a utilização de algumas destas plantas na sopa e nas saladas.

Sugerir que ao almoço tentem descobrir no seu prato, alguns destes vegetais.

Objectivos:
Explorar diferentes plantas em vaso, de modo a desenvolver a observação, o gosto por explorar e comparar objectos e a curiosidade das crianças pelo mundo natural

Dar oportunidade às crianças para descobrirem de onde vêm alguns dos alimentos da sopa e da salada
Permitir que as crianças explorem e contactem com alimentos que normalmente não apreciam muito mas que são essenciais ao seu desenvolvimento saudável

Desenvolver a linguagem oral ao descrever, comentar os objectos e as situações vivenciadas

Desenvolver e introduzir vocabulário relativo às plantas (semente, folha, caule, terra)

Introduzir e contextualizar a actividade da sementeira do feijão



Actividade 2: Feijões Mágicos

Materiais:
Recipiente com terra própria para sementeira

Feijões
Copos de plástico
Colheres de plástico
Garrafas de plásticocom água


Estratégias possíveis:
Dar a cada criança um copo de plástico e uma colher.

Colocar dois recipientes com terra própria para sementeira.

Dizer às crianças que coloque no copo alguma terra.

Dar um feijão a cada criança e explicar como o deve por no copo.

Dar a cada crianças uma garrafa com água e pedir que coloquem alguma água sobre a semente.

Colocar mais terra no copo. Calcar com os dedos.

Colocar em cada copo a identificação de cada criança e explicar que todos os dias iremos observar o nosso feijão para ver o que lhe acontece.

Objectivos:
Proporcionar às crianças uma actividade que as permite contactar com a terra, a água, e uma semente de modo a poder experimentar in loco o processo biológico da germinação

Dar oportunidades às crianças para perceber de onde vem os vegetais que fazem parte da sua alimentação

Despertar nas crianças o interesse pelo mundo natural, desenvolvendo o espírito experimental, alicerce do conhecimento científico

Coordenação e controlo progressivo das potencialidades manipulativas de carácter fino


Actividade 3: Ainda nada?
 
Materiais:
Dispositivo para apresentação do vídeo
 
Estratégias possíveis:
Apresentação em Power Point do conto: “Ainda nada?”

Conversar de forma breve sobre o conto, focando as etapas-chave do processo da sementeira e germinação da semente: fazer um buraco na terra; colocar a semente; por terra sobre a semente; regar; esperar; crescimento da semente no solo; germinar da semente; crescimento da planta.

Relacionar as etapas observadas no livro com as realizadas anteriormente pelas crianças durante a sementeira do feijão.

Levantar a questão final: Será que vai acontecer o mesmo com o feijão que nós semeamos?

Objectivos:
Contextualizar e aprofundar os conteúdos e as experiências das actividades de observação de vegetais e posterior sementeira do feijão.

Despertar nas crianças a curiosidade e a capacidade de questionar de modo a desenvolver nestas o espírito crítico e reflexivo que será a base do conhecimento científico

Proporcionar às crianças uma oportunidade de contactar com uma tecnologia diferente para contar uma história, ajudando-as a descobrir e a apreciar diferentes formas de comunicação

Proporcionar às crianças o contacto com um tipo de ilustração diferente, simples, com diferentes materiais e texturas, de modo a desenvolver nas crianças o gosto pelo diferente, pelo belo e pela arte

Actividade 4: A Semente
 
Materiais: Nenhum
 
Estratégias possíveis:
Fazer uma roda com todas as crianças do grupo.

Narrar devagar, o nascimento e o posterior crescimento da planta, ao mesmo tempo que o imita:

Primeiro pomos uma semente/feijão na terra (sentar de cócoras no chão, simulando com as mãos o colocar da semente na terra);

Depois alguém rega e a planta vai crescendo muito devagarinho (erguer um pouco o tronco);
Depois o Sol aquece-se a planta e ela cresce mais e mais;
já cresceu muito; está muito grande (colocar de pé, com o corpo bem direito);
E como já é a Primavera, a planta ganhou folhas e flores de todas as cores (estender os braços);
Quando o vento sopra, a planta mexe-se (balançar os braços).
As crianças imitam os movimentos da educadora.
Objectivos:
Representar mimicamente, numa dramatização simples, o nascimento de uma planta de modo a consolidar de forma orgânica, activa e divertida as experiencias do dia

Desenvolver a imaginação, e a capacidade de simbolização das crianças
Desenvolver a capacidade de observação, memorização
Coordenar e ajustar o comportamento ao das outras crianças durante o jogo dramático
Desenvolver a coordenação, equilíbrio e o controlo dinâmico de próprio corpo


(imagens retiradas de e de.)

março 02, 2010

janeiro 31, 2010

Ideias e actividades para explorar a temática dos Extraterrestres no jardim de infância




Os extraterrestres povoam a imaginação das crianças, aparecem como heróis e vilões nos filmes que vêem, nos livros que lêem por isso esta temática é muito do agrado das crianças e é potenciadora de muitas actividades e aprendizagens divertidas. O limite é o infinito! Aqui ficam apenas algumas sugestões de actividades que fizeram parte do projecto "Uma viagem pelo espaço".

1. Ver vídeos; ouvir/cantar canções; assistir a dramatizações; explorar livros sobre extraterrestres. As crianças podem trazer de casa livros, videos, objectos sobre esta temática apresentando-os depois aos colegas

2.Conversa sobre os extraterrestres:- Sabem quem são os extraterrestres? Acham que existem? Como serão? Como seriam os seus planetas? Nós conseguíamos viver nesses planetas ou precisávamos de garrafas de oxigénio? Porquê?
Explicar que é possível que existam outros seres vivos a habitar o universo além dos seres humanos; desenvolver esta explicação com rigor científico, indo sempre ao encontro dos interesses e questões das crianças

3. Construção de um ET:Gostavam de conhecer um ET? Como seria ele? Vamos imaginar um só para nós?O seu corpo é diferente do nosso? De que cor é? Como poderia chamar-se? Como é o planeta onde vive? Para que lhe servem as características especiais do seu corpo?
- Registar as ideias das crianças numa folha de cartolina grande
Variantes possíveis da actividade: escrever e desenhar um esquema simples do extraterrestre à medida que as crianças o descrevem; fazer um esquema base da figura de um corpo numa folha de papel de cenário grande e cada criança acrescentava um pormenor ao corpo do extraterrestre…)
- Construir o ET usando diferentes materiais

4- Procurar ETs no jardim: esconder figuras de ETs, discos voadores no jardim e organizar uma expedição espacial para os encontrar

4- Organizar um lanche espacial com comida de outro mundo, adereços relacionados com a temática,...

5- Construção de um painel para fotografias relacionado com a temática


Sugestões de leitura:


É hora de deitar, mas o Gui não consegue dormir...
Ao espreitar pelo seu telescópio, ele vê que os seus amigos extraterrestres estão em apuros e precisam da sua ajuda para se irem deitar. O Gui parte assim velozmente para o espaço, montado no seu foguetão, para ajudar os seus amigos. O Gui é um Herói!
Uma história engraçada e colorida, com muitas possibilidades de interactividade, e que vai fazer com que a rotina de ir deitar pareça não só divertida, como também uma coisa fora deste mundo!

Era hora de deitar, mas o Pedro não conseguia dormir. Estava aborrecido e olhava para a Lua.
E o que o aborrecia? Na escola, a professora mandava sempre fazer trabalhos de casa, os amigos às vezes troçavam com ele, e até em casa, com os pais, tinha horas para tudo... até para brincar!
O Pedro desejava partir para um sítio onde pudesse fazer tudo o que lhe apetecesse e onde não o incomodassem. Esperou então uma estrela cadente passar, e, ao fechar os olhos, desejou viarjar até à lua, para sempre lá ficar...
«Se os desejos de todos os meninos se realizassem de cada vez que passa uma estrela cadente, era bem possível que todos eles estivessem, neste preciso momento, na Lua, deitados no meio de um rebanho de ovelhas branco e quentinho. Mas também era provável que, à semelhança do Pedro e depois de terem passado uns dias na Lua, os meninos tivessem saudades da mãe e do pai e de casa e da escola. Com palavras simples e sentimentos de muitas cores, Helena Simas escreve e ilustra ""Pedro e a Lua"". Uma história que nos fala não só da magia dos sonhos, mas também do despertar dos afectos - que faz com que os sonhos terminem sempre da melhor forma.» Inês de Barros Baptista, Directora da revista PAIS&Filhos"

Este é o segundo volume da coleção ESTRELA DE LAURA, sobre a menina que um dia descobre uma estrela muito especial, que se torna a sua grande amiga e confidente.
Laura e o seu irmãozinho, o Pedro, construíram um foguetão. Laura quer visitar a sua estrela especial e o Pedro quer encontrar as estrelas dos cães. E lá vão eles pelo espaço fora... Uma aventura mágica, pintada com aguarelas suaves e reconfortantes, cheia de estrelas reluzentes.
Uma história sobre o mundo maravilhoso dos sonhos, das engenhocas e da imaginação, com o qual as crianças se identificarão... e que aos adultos irá trazer muitas memórias de infância.


(texto e imagens  das Sugestões de leitura retirados de http://www.minutosdeleitura.pt/ )

janeiro 19, 2010

A lagartinha comilona e a construção do número

- Proposta de actividades sobre a Construção do Número usando como suporte o livro: «A LAGARTINHA MUITO COMILONA»

Este livro constitui uma base fantásica para a exploração de actividades no Domínio Matemática. Aqui ficam algumas sugestões mas muitas mais são possíveis. Aliás com um pouco de atenção verifica-se muitos livros constituem suportes fantásticos para explorar actividades matemáticas no jardim de infância.


1-Referências textuais que ajudam na construção do número:
- «um pequeno ovo; uma lagartinha esfomeada; uma maçã; duas peras; três ameixas; quatro morangos; cinco laranjas; uma fatia de bolo de chocolate, um sorvete, um chupa-chupa, um pedaço de bolo de frutas, uma salsichinha, um pastel, uma fatia de melancia; uma folha verde, um casulo, duas semanas; um buraco; uma maravilhosa borboleta». O texto faz referências aos 7 dias da semana.

-Nas ilustrações: Os desenhos são muito simples e quando texto faz referência a uma quantidade esta aparece ilustrada pelo objecto, exemplo: 3 ameixas são representadas pela ilustração de 3 ameixas.

2- Questões que podem levar a construção do número a partir do livro:
Quantas frutas comeu a lagartinha na segunda? E no quarta comeu mais ou menos? Quantas frutas comeu a lagarta no total?
 Qual foi o maior alimento que a lagartinha comeu? E o mais pequeno?
 Agrupa os alimentos que a lagartinha comeu que tem a mesma cor.
Nenhum alimento que a lagarta comeu no sábado é verde?
Quantos dias têm uma semana? E duas semanas?
Quanto tempo teve a lagarta no casulo?

3-Algumas utilizações do livro que podem conduzir à construção do número:
1-Comparação; ex: Em que dia comeu mais frutos a lagartinha? Na terça comeu mais ou menos que na quinta?
2 Ordenação/seriação; exs: colocar por ordem as fases da vida da lagartinha (primeiro, ovo; segundo, lagarta, a terceiro, casulo, quarto, borboleta); sequência dos dias da semana
3 Contagem dos diferentes alimentados representados
4 Inclusão; utilizando as imagens do livro (folha 4)
5 Correspondência um a um
6 Classificação simples; ex: Todos os alimentos que a lagarta comeu no sábado são vermelhos? Fazer conjuntos com os alimentos doces, salgados...
4-Conexões com outras áreas:Domínio da expressão plástica: a criança pode ilustrar livremente a história, representado as quantidades a que o texto faz referência, por exemplo.
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita: ouvir, contar a história
Área do conhecimento do mundo: esta história faz várias referências aos dias da semana e à passagem do tempo (dia/ noite; duas semanas); descreve também o processo físico da metamorfose, ilustrando as várias etapas de vida da lagarta (ovo, lagarta, casulo; borboleta). Evidencia também a importância da alimentação para o crescimento.
Esta história, devido ao uso expressivo das cores permite a sua exploração, bem como o conhecimento dos diferentes frutos.


janeiro 15, 2010

Alguns dos livros preferidos da Bebé

Embora a maioria destes ivros não apareça referenciada na categoria de livros para bebés; estes são na verdade os livros que a Bebé explora com mais interesse apesar de ter à sua disposição também livros referenciados para a sua faixa etária.
Tal mostra-nos que nem sempre as nossas classificações de adulto correspondem aos interesses reais da criança. Assim o melhor é disponibilizar à criança um conjunto diverso de livros para que contacte com as diferentes oportunidades que cada um lhe oferece e possa ela mesma selecionar os livros que mais lhe interessam em cada fase do seu desenvolvimento.

 

É um livro pleno de humor, colorido com páginas com recortes e janelas pelos quais a Bebé adora espreitar. Aos 15 meses já identifica a forma redonda como "boola". É um livro que permite explorar as formas de forma divertida. As folhas estão unidas a argolas de metal o que torna o livro frágil, especialmente nas mãos de um bebé de 15 meses!

Alguém escreveu ao Zoo a pedir uma animal de estimação mas só após várias tentativas conseguiram acertar no animal certo.  É um livro com abas, de ilustações simples, divertidas. A Bebé adora levantar as abas e descobrir quem lá está. Acompanhámos a leitura do livro com os sons dos diferentes animais e, por vezes, invento rimas para cada animal; enfim divertimo-nos muito com este livro. Mas para que o divertimento continue já tive de reforçar as abas das ilustrações com fita adesiva!

A Bebé já antecipa quem o Bolinha vai encontrar ao longo do seu primeiro passeio. Já identifica o caracol  "col" que se esconde atrás de uma das abas do livro mesmo antes de a levantar. Parece-me que tem também memória de outros animais escondidos ao longo do livro mas como ainda não verbaliza os seus nomes; não tenho a certeza.As abas das imagens são resistentes mas não resistem às mãos de bebé. Tive de reforça-las com fita adesiva.



O pequeno ganso enquanto passeia descobre no que se transformarão o girino, uma semente, uma bolota, uma lagarta e uma larva. As ilustações são muito interessantes pois embora simples e divertidas evidenciam grande rigor científico.
A Bebé adora levantar as abas e ver o que escodem. Já identifica o sapo, a flor, a abelha mas o ganso ainda é o pato.


Embora seja um livro não direcionado para bebés a verdade é que a Bebé aprecia as ilustrações deste livro, observando com seriedade as imagens, por vezes complexas e disparatadas deste livro. Na verdade as ilustações são muito ricas, cobertas de pormenores interessantes.
Normalmente leio apenas alguns versos dos poemas e depois exploramos as imagens. Por vezes, divagamos e inventamos novos versos malucos.
A Bebé reconhece este livro como o livro da Lua devido a este astro figurar na capa do livro.
É um livro muito divertido que brinca com as letras, com as palavras, com os sons. Um livro indespensável para todas as crianças.

Já aqui falei neste livro pois é talvez o preferido da Bebé. E de tão lido já perdeu alguns pedaços de páginas o que é lamentável pois as ilustrações são magníficas.
A Bebé apesar da complexidade das paisagens observa com atenção cada pormenor e identifica alguns elementos. É de referir que o interesse que revela pelas ilustrações não é igual para todas; também há aquelas páginas nas quais a Bebé não se detém.
Os poemas são muito sonoros pelo que lidos em voz alta ganham uma dimensão quase de canção.
A Bebé identifica este livro como o livro do caracol devido a uma ilustração alusia a este animal existente no livro. "Col" foi aliás uma das primeiras palavras da Bebé e surgiu justamente enquanto apontava para esta ilustração.