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novembro 15, 2010

Uma sugestão on-line para os mais pequeninos :)

A minha Bebé adora visitar este sítio:

Tenho a certeza que os vossos Bebés também gostarão!
Tem jogos e pequenas histórias. É interactivo, educativo e muito divertido!

Divirtam-se, Bebés! :)

setembro 13, 2010

A paixão da Bebé pelo V.A.S.C.O. :)

Desde que fomos ao Oceanário, o Vasco (a mascote do Oceanário) ganhou uma dimensão afectiva na mente da minha Bebé de tal forma que... ouvimos a canção do Vasco  várias vezes por dia!
Na verdade a Bebé já canta a canção quase do princípio ao fim.

Como já consegue identificar e soletrar as letras V. A. S. C. O.;  lembrei-me de unir duas actividades que gosta muito explorar: a plasticina e claro, ver e ouvir a canção do Vasco.

No outro dia a Bebé e eu experimentámos "carimbar" letras na plasticina e a Bebé adorou.
Como identifica quase todas a letras, ela mesmo pode escolher as que quer carimbar.

Então caribámos as letras do nome do Vasco e fomos ouvir a música.
Foi muito engraçado ver a Bebé tentar levantar as letras ao mesmo tempo que estas surgiam no monitor do computador!
É claro que as letras passavam depressa demais para ela as consiguir levantar correctamente, mas que interessa isso?
O importante é ver a Bebé feliz com o seu amigo Vasco e juntos, segundo ela, salvam muitas vezes o planeta Terra!

maio 19, 2010

Samba, samba Lelé... Bebé!

A Bebé adora esta canção e hoje durante o dia pediu-me "sama, sama" demorei um pouco a perceber o que me estava a tentar dizer mas logo percebi que queria ouvir esta canção.

É uma canção linda, alegre, colorida que apetece dançar e que descobrimos por acaso as nossas incursões pelo youtube.
Parece que é uma  canção muito conhecida no distante mas sempre tão perto, Brasil.



A Bebé adora dançar ao ritmo desta canção e eu fico tão cheia de alegria quando a vejo levantar o pé para "sambar" ! lol

abril 17, 2010

Golfinho!

Esta última semana a Bebé tem dito tantas palavras novas e golfinho foi uma delas. Apaixonada como sou por estes mamíferos fiquei muito feliz por ouvir a Bebé dizer esta palavra.
Partilho aqui esta canção divertida sobre golfinhos. Gostará a Bebé tanto deles como eu?

abril 01, 2010

A nossa Sopa - actividade para crianças de 2 anos

Esta é  uma actividade muito simples que se destinou a um grupo de crianças de 2 anos.
Explora os alimentos da sopa de uma forma muito simples.
Lembrei-me desta actividade porque a Bebé anda muito relutante em comer a sopa.
Pode ser que brincar um pouco com legumes a  motive a comer a sopa!

Actividade 1: “ A sopa do coelhinho branco”
Leitura acompanhada da manipulação de fantoches simples

Interpretação do conto: O que foi fazer à horta o coelhinho? Quem estava na casa do coelhinho e não o deixava entrar? A quem pediu ajuda o coelho? O que é que os amigos comeram?


Conto: A sopa do Coelhinho Branco

Nota: Este texto foi escrito propositadamente para esta actividade  e para um grupo particular de crianças. Trata-se de uma adaptação, muito adaptada :) do conto tradicional "O Coelhinho Branco".
Como a Cabra Cabrêz assustava muitas crianças resolvi torná-la menos asustadora! :)

Um dia o coelhinho Branco levantou-se muito cedo e disse:
- Hoje vou à horta apanhar legumes deliciosos para fazer uma bela sopa para o meu almoço!Nham, Nham!
Quando chegou à sua horta começou  a colher os legumes cantarolando:
- Uma couve verdinha
Duas cebolinhas
Três cenouras magrinhas
E quatro batatinhas
É tudo o que preciso
P`ra minha sopinha!
O coehinho regressou a casa mas quando lá chegou viu que a Cabra Cabrês que não era nada cortêz e gostava muito de pregar partidas tinha entrado na sua casa.O coelho aproximou-se da porta e disse:
- Deixa-me entrar Cabra Cabrêz!  Tenho pressa para fazer a minha sopa!
Mas a Cabra Cabrêz disse-lhe:
- Eu sou a Cabra Cabrêz que te pula em cima e te faz em três!
O coelhinho resolveu pedir ajuda ao cão Julião que ali passava:
- Cão Julião ajudas-me atirar a Cabra Cabrêz da minha casa?
E o cão disse:
- Claro que sim!
E ladrou muito alto:
- Ão, Ão! Saí já daí Cabra Cabrêz!
Mas a Cabra disse:
-Eu sou a Cabra Cabrêz que te pula em cima e te faz em três!
Resolveram pedir ajuda à vaca Urraca que ali pastava. E a vaca Urraca mungiu muito alto:
- Muum, muum! Saí já daí Cabra Cabrêz!
Mas a cabra disse:
-Eu sou a Cabra Cabrêz que te pula em cima e te faz em três!
Então, o coelhinho Branco olhou em volta e não viu mais ninguém..mas ao sentar-se numa pedra viu no chão a pequenina Formiga Rabiga e pediu-lhe ajuda. A formiga Rabiga disse-lhe logo que sim e ao chegar junto da porta gritou:
- Saí já daí Cabra Cabrês!
Mas a cabra disse:
-Eu sou a Cabra Cabrêz que te pula em cima e te faz em três!
Ao que a formiga Rabiga respondeu:
- E eu sou a formiga rabiga que te pula em cima e te fura a barriga!
A formiga entrou pela fechadura e picou a barriga da cabra que gritou:
-Ui, Ui! Que tola fui!
A cabra saíu aos pulos e disse ao coelhinho:
- Desculpa, Coelhinho Branco...eu só quis pregar-te uma partida...como recompensa posso fazer eu a sopa para o almoço?
E foi assim que todos os amigos comeram uma sopinha deliciosa preparada com os legumes do coelhinho e Branco e cozinhada pela Cabra Cabrêz que aprendeu de vez a ser mais cortêz!

Actividade 2: “Eu sou um coelhinho”
Introduzir a canção estabelecendo uma conexão entre o coelho do conto e o coelho da canção.
Cantar a canção com a mímica e os movimentos associados.


Actividade 3:Os alimentos da sopa do coelhinho

Mostrar alimentos reais às crianças que apareceram na história; deixar que os manipulem, cheirem; dialogar com as crianças sobre os legumes e de como são usados para fazer a sopa; conversar sobre a importância de comer a sopa
Actividade 4: “A nossa sopa”

Apresentar o vídeo e conversar sobre os diferentes legumes e a sopa.


Sugestões de leitura:

março 30, 2010

É tão bom dançar! E ver vídeos (?!)

Apesar de nos últimos dias a Bebé ter estado um pouco doente; não perdeu a vontade de dançar! E com a companhia da Prima L. tudo é muito mais divertido!

E, apesar de toda a  controvérsia sobre os benefícios e malefícios dos Bebés assistirem a Dvd`s e afins; parece-me que o importante é não exagerar e não esquecer que a presença do adulto,enquanto mediador é fundamental.


Não esqueçamos o papel fundamental que o afecto tem na aprendizagem: aprender é muito mais fácil na presença suportiva e securativa de um adulto de referência.


No que diz respeito à Bebé os vídeos têm proporcionado momentos de diversão, de dança e têm potenciado o desenvolvimento da linguagem. Não tenho dúvida.

Mas menos dúvidas tenho ainda quanto ao papel fundamental que a presença do adulto (presença Activa) desempenha durante o visionamento destes vídeos.

Estes vídeos devem enriquecer, diversificar as experiências do bebé e não substituir algo ou muito menos alguém.
E por mais que o  publicitem, estes vídeos e progamas não são educativos por si só.

Sendo assim, obrigada, Prima L. por cantares, dançares, veres vídeos e leres livros com a Bebé e por fazeres isto tudo com tanto, tanto afecto.


março 28, 2010

Proposta de actividades simples sobre Plantas para crianças de 2 anos

As plantas são seres vivos extraordinários mas por vezes esquecemos o enorme potencial educativo destas em detrimento dos animais.
Ao contactar com a terra, água, plantas; o bebé pode descobrir e explorar o mundo que o rodeia de uma forma activa e envolvente, descobrindo processos fundamentais do mundo vivo.

As actividades seguintes foram projectas para um grupo de crianças de 2 anos de idade mas podem ser adaptadas a outras idades.

Actividade 1: Vegetais em vaso

Materiais:
Vasos com plantas: morangueiro, tomateiro, alface, couve, cebola, feijoeiro, ervilheira, hortelã e salsa.

Estratégias possíveis:
Uma de cada vez, cada planta é observada e explorada.

Perguntar as crianças o que é, como se chama, qual é a sua cor, o que há no vaso.

Observar as folhas, os frutos se existirem.

Cheirar, tocar levemente nas folhas.

Dar uma folha da hortelã a cada criança para que a parta em pedaços menores; dizer à criança que a cheire.

Dar a cada criança uma vagem seca de ervilha e outra de feijoeiro; ajudar a abri-las para descobrir o que há no seu interior.

Observar as sementes das vagens: o que serão? E se as puséssemos na terra?

Conversar com as crianças sobre a utilização de algumas destas plantas na sopa e nas saladas.

Sugerir que ao almoço tentem descobrir no seu prato, alguns destes vegetais.

Objectivos:
Explorar diferentes plantas em vaso, de modo a desenvolver a observação, o gosto por explorar e comparar objectos e a curiosidade das crianças pelo mundo natural

Dar oportunidade às crianças para descobrirem de onde vêm alguns dos alimentos da sopa e da salada
Permitir que as crianças explorem e contactem com alimentos que normalmente não apreciam muito mas que são essenciais ao seu desenvolvimento saudável

Desenvolver a linguagem oral ao descrever, comentar os objectos e as situações vivenciadas

Desenvolver e introduzir vocabulário relativo às plantas (semente, folha, caule, terra)

Introduzir e contextualizar a actividade da sementeira do feijão



Actividade 2: Feijões Mágicos

Materiais:
Recipiente com terra própria para sementeira

Feijões
Copos de plástico
Colheres de plástico
Garrafas de plásticocom água


Estratégias possíveis:
Dar a cada criança um copo de plástico e uma colher.

Colocar dois recipientes com terra própria para sementeira.

Dizer às crianças que coloque no copo alguma terra.

Dar um feijão a cada criança e explicar como o deve por no copo.

Dar a cada crianças uma garrafa com água e pedir que coloquem alguma água sobre a semente.

Colocar mais terra no copo. Calcar com os dedos.

Colocar em cada copo a identificação de cada criança e explicar que todos os dias iremos observar o nosso feijão para ver o que lhe acontece.

Objectivos:
Proporcionar às crianças uma actividade que as permite contactar com a terra, a água, e uma semente de modo a poder experimentar in loco o processo biológico da germinação

Dar oportunidades às crianças para perceber de onde vem os vegetais que fazem parte da sua alimentação

Despertar nas crianças o interesse pelo mundo natural, desenvolvendo o espírito experimental, alicerce do conhecimento científico

Coordenação e controlo progressivo das potencialidades manipulativas de carácter fino


Actividade 3: Ainda nada?
 
Materiais:
Dispositivo para apresentação do vídeo
 
Estratégias possíveis:
Apresentação em Power Point do conto: “Ainda nada?”

Conversar de forma breve sobre o conto, focando as etapas-chave do processo da sementeira e germinação da semente: fazer um buraco na terra; colocar a semente; por terra sobre a semente; regar; esperar; crescimento da semente no solo; germinar da semente; crescimento da planta.

Relacionar as etapas observadas no livro com as realizadas anteriormente pelas crianças durante a sementeira do feijão.

Levantar a questão final: Será que vai acontecer o mesmo com o feijão que nós semeamos?

Objectivos:
Contextualizar e aprofundar os conteúdos e as experiências das actividades de observação de vegetais e posterior sementeira do feijão.

Despertar nas crianças a curiosidade e a capacidade de questionar de modo a desenvolver nestas o espírito crítico e reflexivo que será a base do conhecimento científico

Proporcionar às crianças uma oportunidade de contactar com uma tecnologia diferente para contar uma história, ajudando-as a descobrir e a apreciar diferentes formas de comunicação

Proporcionar às crianças o contacto com um tipo de ilustração diferente, simples, com diferentes materiais e texturas, de modo a desenvolver nas crianças o gosto pelo diferente, pelo belo e pela arte

Actividade 4: A Semente
 
Materiais: Nenhum
 
Estratégias possíveis:
Fazer uma roda com todas as crianças do grupo.

Narrar devagar, o nascimento e o posterior crescimento da planta, ao mesmo tempo que o imita:

Primeiro pomos uma semente/feijão na terra (sentar de cócoras no chão, simulando com as mãos o colocar da semente na terra);

Depois alguém rega e a planta vai crescendo muito devagarinho (erguer um pouco o tronco);
Depois o Sol aquece-se a planta e ela cresce mais e mais;
já cresceu muito; está muito grande (colocar de pé, com o corpo bem direito);
E como já é a Primavera, a planta ganhou folhas e flores de todas as cores (estender os braços);
Quando o vento sopra, a planta mexe-se (balançar os braços).
As crianças imitam os movimentos da educadora.
Objectivos:
Representar mimicamente, numa dramatização simples, o nascimento de uma planta de modo a consolidar de forma orgânica, activa e divertida as experiencias do dia

Desenvolver a imaginação, e a capacidade de simbolização das crianças
Desenvolver a capacidade de observação, memorização
Coordenar e ajustar o comportamento ao das outras crianças durante o jogo dramático
Desenvolver a coordenação, equilíbrio e o controlo dinâmico de próprio corpo


(imagens retiradas de e de.)

março 24, 2010

Uma borboleta de papel colorida

A vida da minha pequena Bebé tem sido inspirada por canções, poesias cujo tema tem sido, ainda que não de forma intencional, as borboletas. Actualmente anda também muito interessada em lagartas! Por isso, para nós o percurso foi inverso: primeiro veio a borboleta depois a lagarta :)

Há cerca de um mês atrás a Bebé fez esta Borboleta que ainda anda aí a voar pela casa.

É muito simples de fazer e os materiais são também muito simples:
- rolo de papel de cozinha
- pedaço de papel para as asas
- círculos e corações recortados em restos de papéis de diferentes cores e texturas
- cola de farinha colorida com sumo em pó
- anéis de cereais
- arame revestido para as antenas

Ultimamente temos cantado muita esta canção. A métrica e a lírica são muito interessantes e a Bebé já vai cantando algumas sílabas e palavras.
 Temos usado fantoches de uma borboleta e de uma lagarta para acompanhar a canção.
A Bebé tem preferido ser a lagarta que come, come sem parar...nhack, nhack :)

março 16, 2010

Desenhos da Bebé; reflectindo sobre o desenvolvimento do desenho na Infância

Ontem subitamente enquanto desenhava num caderno sentada no chão da cozinha , a Bebé parou olhou para as garatujas e disse "- Pato, pato!".
Parei as "limpezas", baixei-me; olhei para ela, sorri e disse: " - Desenhas-te um pato; posso ver?!"
Observei que no meio dos traços longitudinais havia uma pequena forma semi-esférica que não surge com frquência nos seus desenhos.
Talvez fosse essa forma que lhe fez surgir na mente a palavra "pato"; não sei.
Talvez tenha sido por outo motivo qualquer.
A Bebé continuou o seu desenho e eu voltei aos meus afazeres domésticos.
No entanto, o meu pensamento deteve-se no acontecido: Se desenhar é uma forma de expressão, uma linguagem; é provável que a Bebé a utilize como forma de comunicação além da linguagem oral e não verbal que até aqui tem usado para se expressar. Afinal aos 17 meses a bebé já diz cerca de 100 palavras e entende nuitas mais.
Será que aos 17 meses os Bebés já representam o seu mundo nos seus desenhos?
A actividade simbólica que o uso da palavra exige poderá utilizar vias cerebrais semelhantes às que possibilitam à Bebé atribuir significados aos traços que desenha...
Será que amanhã o desenho ainda será um pato para a Bebé; ou serão apenas traços; ou será outra coisa qualquer?
De qualquer forma guardarei este desenho e guardarei na memória o rosto emplogado da Bebé enquanto apontava com o seu dedo indicador minúsculo para os traços desenhados a lápis de carvão, num caderno de linhas, exclamando " - Pato, pato!".

E subitamente lembrei-me que ao ver a 1.ª ecografia da Bebé (tinha ela seis semanas de vida embrionária); olhei para o monitor e disse: - Parece um pato! - Um pato!- Exclamou o médico a rir.

É que também a mim uma forma semi-esférica (o saco vitelínico) me fez lembrar a figura de um pato!
Tal mãe, tal filha! :)

Vi pela 1.ª vez este vídeo em  Uma janela para o atelier e acho que apresenta aspectos muito importantes do desenho na infância e fá-lo de uma forma muito bela e intimista, bem ao jeito da BBC, aliás.


Este 2.º vídeo embora não directamente relacionado com a Infância; está espantosamente bem construído e faz pensar na relação que sempre existiu entre a Arte e a Natureza. Afinal a expressão artística é algo inerente à natureza humana. Eu vejo isso na naturalidade com a Bebé desenha e pinta...é tão natural para esta como brincar, mover-se ou observar...

março 02, 2010

fevereiro 19, 2010

Canção: A barca da Fantasia - as memórias da infância

As memórias de Infância são as mais persistentes. Nelas se misturam muitas vezes o vivido e a Fantasia. Quantas vezes fechamos os olhos e vemos sorrindo a criança que fomos... são essas memórias que nos acompaham pela vida e que nos fazem lembrar que a felicidade surgia entre as coisas simples e pequenas, tantas vezes algures entre o real e a Fantasia.



O Pastor

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e)aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria

(Música: Madredeus
Letra: Pedro Ayres Magalhães
In: MadreDeus-Existir 90)

fevereiro 08, 2010

Conto sobre a Metamorfose da lagarta em Borboleta

Ontem ao ver que as Magnólias principiaram já o seu florir; lembrei-me de um conto que escrevi em que uma velha Magnolia grandiflora presencia nos seus ramos a metamorfose das lagartinhas.
O fenómeno natural da Metamorfose é uma oportunidade fantástica (quase mágica) para descobrir o mundo natural. Escrevi este pequeno conto como base para uma actividade integrada onde se exploram e conjugam vários Domínios. Essa actividade teve inspiração num cd que faz parte de uma colecção fantástica intitulada "Enciclopédia da Música com bicho".

Nota:Devido à dimensão elevada da preparação teórica da actividade não vou partilhá-la aqui mas se alguém estiver interessado contacte-me)

 Conto: A Magnólia e as Lagartinhas

Há já alguns meses que aqueles estranhos ovos estavam escondidos por entre as folhas da velha Magnolia grandiflora. - Que haveria no seu interior? – Interrogava-se a grande árvore que já tinha guardado sobre as suas folhas verdes e lustrosas muitos outros animais.

Na noite anterior tinha ouvido qualquer coisa a revolver-se dentro dos ovos, num movimento suave que era cada vez mais constante. E, na manhã seguinte, algo de extraordinário aconteceu: a Magnólia ouviu estalar um a um os invólucros dos ovos. Lá de dentro saíram minúsculas lagartinhas verdes que apressadamente começaram a mastigar as suas folhas.

A velha Magnólia habituada a estas desconsiderações assentiu porque folhas tinha ela muitas; o que a preocupava verdadeiramente eram as suas flores que a cada Primavera eram cada vez menos.

As lagartitas foram crescendo, mastigando dia e noite as saborosas folhas lustrosas nos velhos ramos da Magnólia.

Assim se foram passando os dias; se fazia Sol e calor era debaixo das folhas que as lagartas se escondiam, e, quando no céu se ouviam trovões e a chuva ameaçava cair, era também sobe as folhas que as lagartas se abrigavam.

Até que um dia, já perto do Outono, a Magnólia reparou que as lagartinhas começaram a manifestar um comportamento estranho; em vez do ruído provocado pelo constante mastigar das folhas, aconteciam agora muitos momentos de silêncio nos seus ramos e, às vezes, até ouvia as lagartitas suspirar: - Que se passará com as estas lagartinhas? – Interrogava-se a velha Magnólia.

Por estas alturas as lagartas estavam já muito grandes e gordinhas. Rastejavam devagar e inesperadamente começaram a tecer um fio muito suave, claro, que brilhava à luz dourada do Sol de Outono. Como as lagartinhas eram de poucas conversas, a Magnólia limitou-se a observar o seu curioso comportamento. Além disso, dizia-se na floresta que as lagartas eram seres muito especiais pelo que não deviam ser incomodadas.

Com o passar dos dias as lagartinhas, uma a uma, encerraram-se dentro de um casulo que ficava escondido nos galhos da árvore. A Magnólia pensou: - Certamente estão a preparar-se para resistir ao frio do Inverno que aí vem…

O silêncio que reinava agora nos ramos da Magnólia era total. As suas folhas já tinham caído todas e o vento frio soprava pelos campos em redor da árvore. Toda a floresta parecia entrar num sono profundo.

Até que um dia o Sol ficou mais quente e os passarinhos começaram a chilrear. A Magnólia despertou do sono, agitou suavemente os seus ramos e, surpreendida, exclamou: - Que flores maravilhosas desabrocharam nos meus ramos! Reparou também que algo se agitava no interior dos casulos e começou a ouvir um estranho mastigar: - Será que são as lagartinhas a tentar sair do casulo para vir celebrar a Primavera? - Mas não, não eram as lagartinhas; algo de mais extraordinário aconteceu: saiu de dentro de cada casulo um ser de asas coloridas e de cara preta, frágil, de estranha beleza que, diga-se a verdade, não tinha quaisquer semelhanças com as lagartinhas verdes, gordas, feias e fartas que tinham tecido os casulos.

A Magnólia sabia muito bem que aqueles seres frágeis e leves eram as Borboletas. Lembrou-se que há muito, muito tempo, quando era ainda uma pequena e frágil plantinha, um desses seres enigmáticos tinha pousado nas suas primeiras folhas e lhe segredara:

- Magnólia, magnólia…
Árvore de flores grandiosas e folhas majestosas tu hás-de ser;
Porque também eu feia lagarta era
E em bela borboleta me transformei.

A Magnólia não acreditou em nenhuma dessas palavras, pensou que fora delírio daquele volúvel ser mas agora tinha assistido, com os seus próprios ramos, folhas e flores, a essa transformação.

A Magnólia observou, então, aqueles belos seres a estender as asas ao sol, a agitá-las depois suavemente e a mergulharem num voo perfeito sobre as suas flores. Assistiu, então, ao bailado colorido que aqueles seres faziam sobre as suas flores: ora agitavam alegremente a asa direita, ora a esquerda, ora pulavam agilmente de flor em flor, ora rodopiavam leves na brisa. Pareciam namoriscar entre si.

Até que, talvez por rodopiar tanto, algumas borboletas deitaram-se nas flores. Baixaram-se e um a um, começaram a por pequenos ovos:

- Mas são ovos iguais aqueles de onde saíram as lagartinhas! – Exclamou, admirada a velha magnólia.
As borboletas levantaram voo muito devagar, pareciam cansadas.
A magnólia ainda gritou a uma borboleta:

- Borboleta, borboleta,
D`asas às cores e cara preta,
Tu já foste uma lagarta
Verde, gorda, feia e farta *

Mas as borboletas já não lhe responderam e caíram lentamente no chão.

Até que, num dia luminoso de Verão, os pequenos ovos estalaram e apareceu uma pequena lagartinha. A magnólia disse-lhe baixinho:

- Lagartinha, lagartinha
De corpo mole e cara gordinha
Tu hás-de ser uma borboleta,
Bela, leve, frágil e leda!

-De ovo a lagartinha; de lagartinha a borboleta… que história fantástica aconteceu nos meus ramos! - Exclamava feliz a Magnólia para quem, apesar da sua longa idade, este fora sem dúvida o ano mais mágico da sua vida.

*Quadra retirada do cd intitulado “ Borboleta”, tomo II da Enciclopédia da Música com bicho

 

Vídeo: A amiginha do Pocoyo

A minha Bebé adora este vídeo do Pocoyo e a mim parece-me que este vídeo poderá ser um meio interessante para explorar a temática da Metamorfose com as crianças mais pequeninas:

janeiro 19, 2010

A lagartinha comilona e a construção do número

- Proposta de actividades sobre a Construção do Número usando como suporte o livro: «A LAGARTINHA MUITO COMILONA»

Este livro constitui uma base fantásica para a exploração de actividades no Domínio Matemática. Aqui ficam algumas sugestões mas muitas mais são possíveis. Aliás com um pouco de atenção verifica-se muitos livros constituem suportes fantásticos para explorar actividades matemáticas no jardim de infância.


1-Referências textuais que ajudam na construção do número:
- «um pequeno ovo; uma lagartinha esfomeada; uma maçã; duas peras; três ameixas; quatro morangos; cinco laranjas; uma fatia de bolo de chocolate, um sorvete, um chupa-chupa, um pedaço de bolo de frutas, uma salsichinha, um pastel, uma fatia de melancia; uma folha verde, um casulo, duas semanas; um buraco; uma maravilhosa borboleta». O texto faz referências aos 7 dias da semana.

-Nas ilustrações: Os desenhos são muito simples e quando texto faz referência a uma quantidade esta aparece ilustrada pelo objecto, exemplo: 3 ameixas são representadas pela ilustração de 3 ameixas.

2- Questões que podem levar a construção do número a partir do livro:
Quantas frutas comeu a lagartinha na segunda? E no quarta comeu mais ou menos? Quantas frutas comeu a lagarta no total?
 Qual foi o maior alimento que a lagartinha comeu? E o mais pequeno?
 Agrupa os alimentos que a lagartinha comeu que tem a mesma cor.
Nenhum alimento que a lagarta comeu no sábado é verde?
Quantos dias têm uma semana? E duas semanas?
Quanto tempo teve a lagarta no casulo?

3-Algumas utilizações do livro que podem conduzir à construção do número:
1-Comparação; ex: Em que dia comeu mais frutos a lagartinha? Na terça comeu mais ou menos que na quinta?
2 Ordenação/seriação; exs: colocar por ordem as fases da vida da lagartinha (primeiro, ovo; segundo, lagarta, a terceiro, casulo, quarto, borboleta); sequência dos dias da semana
3 Contagem dos diferentes alimentados representados
4 Inclusão; utilizando as imagens do livro (folha 4)
5 Correspondência um a um
6 Classificação simples; ex: Todos os alimentos que a lagarta comeu no sábado são vermelhos? Fazer conjuntos com os alimentos doces, salgados...
4-Conexões com outras áreas:Domínio da expressão plástica: a criança pode ilustrar livremente a história, representado as quantidades a que o texto faz referência, por exemplo.
Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita: ouvir, contar a história
Área do conhecimento do mundo: esta história faz várias referências aos dias da semana e à passagem do tempo (dia/ noite; duas semanas); descreve também o processo físico da metamorfose, ilustrando as várias etapas de vida da lagarta (ovo, lagarta, casulo; borboleta). Evidencia também a importância da alimentação para o crescimento.
Esta história, devido ao uso expressivo das cores permite a sua exploração, bem como o conhecimento dos diferentes frutos.


dezembro 21, 2009

Canção: Borboleta Pequenina

Que pena não haver muitas borboletas no Natal em Portugal...Adoro esta canção e o video também está muito engraçado. A Bebé adormeceu muitas vezes ao som desta canção.
E embora este Natal esteja a ser um pouco triste para nós espero que, apesar de tudo a Paz, a Luz e o Amor permaneçam nos nossos corações.

Borboleta pequenina saía fora do rosal
Venha ver quanta alegria
Que hoje é noite de Natal...



novembro 29, 2009

O que queremos para os nossos filhos: criar boas escolas juntos


Enviaram-me o link para um vídeo fantástico que nos leva a reflectir simultaneamente nos nossos papéis enquanto pais e professores.O vídeo encontra-se no blogue de José Matias Alves; um blogue igualmente fantástico.
Não percam! vejam o vídeo em:
http://terrear.blogspot.com/2009/11/fantastica-mensagem-que-devia-ser.html