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junho 02, 2010

Bebé, Bebé
Quem te ama 
que é?

Digo-te eu
Vezes e vezes
Sem conta...

E tu sorris-me
Leve, como a brisa
Livre como o ar
Que se inspira

Pego em ti
E voamos juntas
pelo céu de casa

E de tanta proximidade
Já nos nasceram asas

Já semeamos uma floresta
inteira num pequeno vaso
De sementes aladas

De Esperança

De quem sente
Que gentilmente
De tudo o Amor
Se alcança!

março 21, 2010

Poema para a minha Bebé

Colhe flores, L.
Pequenas, singelas,azuis, multicolores
Vem depois calcar o chão
Vem sujar, cientificamente, as tuas mãos

Livre, vem correr entre a brisa
Sentir o cheiro molhado da terra
que ao de leve pisas

Vem descalça sentir o frio
Dos minerais da areia
do carbonato das conchas
E deixa que te levem até às ondas

Vem ouvir das aves o suave pio
E deixa-as voar na tua alma
Vem suavemente segredar
às arvores palavras calmas

E quando a noite cair ao sol posto
Veremos juntas a simplicidade da lua
que iluminará o teu pequeno rosto
Na pintura estrelada da rua

Depois, L., abraça-me
Descansa as tuas asas em mim
(Fecho agora os olhos e vejo
que o amor que te tenho 
não tem princípio nem fim).

fevereiro 14, 2010

Uma dramatização simples com crianças de 2 anos: Uma festa de Aniversário para a Ovelhinha

No estágio final do meu curso cada criança do grupo tinha um símbolo que a identificava. As crianças desenvolveram um sentimento forte de identidade com o seu símbolo e consequentemente com o animal que este representava.
No final do estágio surgiu a hipótese de desenvolver uma pequena dramatização onde cada criança representaria o animal do seu símbolo. A acção a dramatizar seria uma festa de aniversário para a Ovelhinha.
Embora simples esta actividade exigiria a passagem do abstacto/simbólico para o concreto. Considerei pertinente desenvolver actividades prévias que facilitassem essa passagem (criança-fantoche-personagem).

Esssas actividades foram, sucitamente:

1. Audição do texto da dramatização
2.Visualização das personagens e da acção (dramatização de fantoches)
3. Identificação da personagem (manipulação do fantoche)
4.Personificação da personagem
5. Dramatização

Assim primeiro apresentei a acção da dramatização como conto (leitura do poema), depois dramatizei-a usando fantoches.
Mais tarde as crianças usando o fantoche do animal do seu símbolo dramatizaram a história.
Numa fase posterior construiram os "adereços" que levariam à festa da Ovelhinha e mais tarde representaram eles mesmos a acção da dramatização.
Foi um trabalho continuado no tempo e no espaço para que pudesse ter significância real para as crianças.


Algumas das actividades que antecederam a dramatização final:

1. Dramatização de fantoches
2. Construção de fantoches


3. Exploração livre dos fatos e adereços a usar na dramatização (elaborados anteriormente na altura do Carnaval)
4. Elaboração dos presentes para a Festa (cada criança lavava um presente para a festa)

- Cornetas enfeitadas com fitas ( as crianças colaram fitas de papel nas cornetas; o mais divertido foi tentar tocar a corneta!)

- Bolo de Aniversário (construído com caixas de cartão forradas com toalha de papel. As crianças pintaram o bolo usando cotonentes como instrumento de pintura e colaram pequenas esferas de papel crepe)


- Cartão de Parabéns (cartão de grandes dimensões decorado com elementos pintados pelas crianças. No interior do cartão estavam as fotos de todas as crianças e uma mensagem sobre a Amizade)


- Sumos coloridos (em pequenos copos de plástico, as crianças colocaram pásticina de diferentes cores e uma palhinha. Os copos foram colados a um prato de papel para facilitar o transporte durante a dramatização)


- Colar para a Ovelhinha (como fazia anos, a Ovelhinha teve direito a um colar especial, cheio de fores!)


- Balão decorado com auto-colantes (auto-colantes feitos a partir de papel auto-colante alusivos ao símbolo do animal que levaria este presente)


- Sacos com papelinhos (sacos realizados a partir de sacos de plástico transparentes e coloridos. A crianças cortaram pequenos pedaços de papel para atirar durante a festa.)



- Bolinhos de coco com cereja ( bolinhos realizados com esponja. As crianças colaram as esponjas às forminhas de papel e no cimo colaram uma cereja. As formas foram coladas a um prato de papel)



5. Preparação de sumos para festa (as crianças preparam sumos de diferentes cores e sabores usando preparado de sumo em pó que diluíram em água)


Texto da dramatização

Na Quinta dos Animais
Vai haver uma festinha
Os animais vão contentes
À festa da Ovelhinha

A Vaquinha vai sorrindo
E dá a mão ao Ursinho
Levam bolinhos de coco
E sumo muito fresqinho

Vem de longe a Borboleta
O Patinho e o Caracol
Eles trazem cornetas
E papelinhos da cor do sol

O Pintainho amarelo
Dá a mão ao senhor Cão
Os dois trazem um presente
É um enorme cartão

O Gatinho vem com o Rato
Sempre muito sorridentes
E juntos trazem o bolo
Para a Ovelha ficar contente

Agora só falta o Peixe
Vem a nadar devagar
Traz um grande balão
Que voa alto no ar

1, 2, 3, a festa vai começar
Quando a luz se apagar
As velas vão brilhar
E todos os animais vão cantar:

Parabéns a você…

 
Visitantes Galácticos: Se por ventura esta mensagem vos inspirou a realizar alguma dramatização/actividade semelhante com outras crianças; faça-nos chegar notícias de como foi; Gostaríamos muito de partilhar aqui neste espaço! Votos de bom trabalho a todos!

janeiro 09, 2010

Poesia à cor Branca

O branco é uma cor radiosa
Como a neve e as nuvens luminosas
E a espuma do mar
Onde nadam as sereias.
Há muitos animais desta cor
- Cisnes, gaivotas, até baleias!

Eu gostava de ir ao Pólo Norte
Onde vivem os ursos polares;
Brincar na neve gelada
Mas com tanto frio e geada,
Precisava de um casaco fofo e forte
Igual ao dos pinguins bebés
Se não acho que congelava!
(a.m.)

janeiro 07, 2010

poema sobre a Esperança

Ser calmo, doce e suave
As tuas asas ainda que pousadas
Voam mais que ave fortemente alada

- Dorme, dorme até que a noite acabe...

E quando o amanhã se levantar
Dos teus sonhos brotarão flores
Dos teus olhos mil-cores
Que dissiparão dores
E que me farão Acreditar!

Ah, pequeno ser
Como és grande e nem o sabes!
O teu olhar e a tua paz
Fazem-me agora ver
Que o Universo é capaz
De mil sonhos tecer
Para isso, basta crer, crer e crer!

Angela Martins, 07-01-10

janeiro 03, 2010

Conto: L. e a Estrelinha Azul Brilhante



Conto dedicado à Bebé que todas as noites enche o meu coração de luz e de gratidão


Numa noite muito fria uma estrela pequenina debruçou-se um pouco demais para espreitar o planeta Terra e sem saber como escorregou e caiu em direcção à Terra.
Atravessou a atmosfera gélida deixando atrás de si um clarão forte de luz azulada que iluminou a noite escura.
L. que todas as noites antes de dormir olhava o céu viu o rasto de luz da estrela e ouviu depois um som muito alto quando a estrela caiu no chão formando uma nuvem de pó brilhante e uma pequena cratera no centro do canteiro dos lírios.
Apressadamente L. desceu as escadas e foi ver quem tinha caído do céu.
Era uma estrela pequenina, azul e muito brilhante. L. reparou que um dos cinco braços da estrelinha se tinha quebrado com o impacto e, como tal, a estrelinha não conseguia voar.
Então com muito cuidado pegou na estrela, encostou-a devagar contra o seu corpo. Ajoelhou-se no meio dos lírios e procurou o braço da estrela que se tinha quebrado. Depois levou a estrela e o braço para o seu quarto.
E enquanto subia as escadas, L. lembrou-se que dentro da sua caixinha das Artes talvez houvesse haver algo que ajudasse a estrelinha…
Colocou cuidadosamente a estrela e o braço brilhante em cima da almofada e foi buscar à caixinha das Artes uma cola especial que ela mesmo tinha preparado do com a sua mãe há muito tempo quando L. ainda era um bebé pequenino.
 Era uma cola especial feita de farinha extrafina, água morna e amor em pó.
Então pegou no frasco e deitou três gotas da cola especial sobre o braço da estrela azul e uniu-o com muito cuidado à pequena estrela que logo, como por magia, começou a cintilar muito depressa e levantou voo até ao tecto do quarto seguindo depois a brisa fresca que entrava pela a janela aberta.
L. reparou então no enorme clarão azul brilhante que havia no céu sobre a sua casa.
Um milhão de estrelas tinham vindo procurar a estrelinha azul!
A estrela agitou os seus cinco braços em direcção ao céu e ergueu-se para levantar voo mas antes de o fazer desceu e com os seus braços envolveu o rosto pequenino de L., brilhando mais o que nunca.(É assim que se a diz obrigada na Língua das estrelas!)
L. viu então a estrelinha subir para além da atmosfera terrestre para se juntar à multidão de estrelas que já a esperava e todas juntas afastaram-se como uma enorme onda deixando atrás de si um clarão azul, brilhante que L. jamais havia visto no céu!
E todas as noites quando L. abre a janela do seu quarto para observar o céu vê a estrelinha azul brilhante que de muito longe, muito além da atmosfera, lhe acena enviando beijinhos cintilantes de luz azul, suave e brilhante...


Do céu azul profundo, além da escuridão
Caiu um dia uma estrela azul brilhante
Perdeu um dos braços entre os lírios no chão
E chorou ao ver o seu céu tão distante…
Mas na Terra L. a viu
E ao vê-la a estrelinha sorriu
L. da estrela azul cuidou
E com cola de amor o seu braço colou

Logo a estrela brilhando voou
E o rosto de L. tocou
Obrigada - disse, e à atmosfera subiu
Voando brilhante ao céu partiu

Mas todas as noites brilha na imensidão
Acenando com luz suave, cheia de gratidão
E L. sorri feliz ao vê-la
Pois no céu tem uma amiga que é Estrela!


Angela, 1 de Janeiro de 2010

dezembro 11, 2009

A Noite estrelada de Van Gogh: actividade para o jardim de infância

Inserida dentro do projecto: Uma viagem no Espaço, desenvolvido com um grupo de crianças com 4 anos de idade, esta actividade começou com a leitura de um poema sobre a noite seguida por um diálogo sobre o poema.
Da janela do meu quarto vejo a lua
Que brilha alta no céu, na noite escura.
Os morcegos andam a voar na rua...
Que andarão eles à procura?
Amanhã quando acordar
Vou pintar a tinta preta
Um céu escuro e um cometa.
Peço um desejo à estrela cadente
- Quero ser super-herói quando crescer!
E como as andorinhas voar ao entardecer
Na minha capa negra.
(a.m.)

Depois foi apresentado às crianças uma reprodução da obra Noite estrelada de Van Gogh.
Foi muito interessante a interpretação que as crianças fizeram do quadro. É supreendente como são atentas aos pormenores e como conseguem imaginar acções e personagens a partir de um quadro.
Identificaram as estrelas pintadas no quadro como sóis pequeninos. Pois, eles ainda não sabem, mas é isso mesmo que as estrelas são: sóis a brilhar na escuridão da noite e a iluminar, sabe-se lá, por ventura, o dia de outro planeta distante!
Em seguida realizaram uma pintura inspirada no poema e no quadro explorados.
Tal como para as crianças, conforta-me saber que há tantos pontos luminosos (pequenos sóis) a brilhar na escuridão da noite estrelada! Não estamos sós...






novembro 20, 2009

Preparar uma salada de fruta com crianças de 2 anos

Miniprojecto: Alimentos de todas as cores, de todos os sabores
(Sala dos 2 anos)

Actividade 3: A salada de frutas
Objectivos:
Dar oportunidade para as crianças participarem de forma activa no processo que conduz à preparação duma salada de frutas, dando um sentido prático e real aos alimentos até aqui explorados

Desenvolver e coordenar as potencialidades manipulativas de carácter fino (usar os diferentes talheres, respeitando regras básicas d e segurança)
Interiorizar progressivamente regras elementares de higiene (lavar as mãos antes e após a manipulação de alimentos)
Desenvolver o gosto por alimentos saudáveis
Desenvolver o espírito de grupo, participando numa tarefa que conduz à produção de um objectivo comum (salada de frutas)

Estratégias possíveis:
A educadora diz às crianças que foi às compras e que trouxe frutas para fazermos uma salada de frutas. Tira as frutas do saco e coloca-as num cestinho. Deixa que cada criança observe as frutas. Identificamo-las em conjunto. Seguidamente dá a cada criança um pedaço de uma fruta previamente cortado e pede que a cortem em pedaços menores e que depois a coloque na tigela de plástico. Repetir este procedimento para todas as frutas. Cada criança espreme com a ajuda de um espremedor manual o sumo de uma metade de laranja e adiciona-o à tigela. Cada criança mexe a salada com uma colher, cheira e observa todos os frutos cortados. Depois é dito às crianças que depois do almoço poderão provar a salada que fizeram.
Avaliação:
Observar o envolvimento das crianças durante a preparação da salada de frutas: conseguiram identificar os diferentes frutos? Qual das tarefas lhes suscitou mais interesse? Conseguiram partilhar sem dificuldade o espaço de trabalho? Que comentários realizaram durante a actividade?
Constatar se todas as crianças quiseram provar a salada que preparam e se conseguiram discriminar na tigela os pedaços das diferentes frutas e a fruta que originou a maior parte do sumo.

Actividade 4: Uma salada colorida e deliciosa!
Objectivos:
Consolidar as vivências e o vocabulário explorado na actividade de preparação da salada de frutas
Estimular a expressão oral das crianças
Participar na elaboração de uma forma de registo da actividade de preparação da salda de frutas, favorecendo a consolidação do processo vivenciado e a sua divulgação à comunidade educativa
Promover o intercâmbio de informação entre as crianças, as famílias sobre as actividades realizadas na sala



Estratégias:
  Leitura de um poema sobre a confecção da salada de frutas realizada e interpretação das imagens.
Elaboração de um cartaz com imagens dos objectos e das frutas usadas de modo a representar o processo de confecção da salada: mostrar as imagens dos frutos e utensílios usados. Colocá-los pela ordem em que os usámos. Cada criança cola um elemento no cartaz.

Avaliação:
Conversa com as crianças sobre a actividade realizada: o que fizemos primeiro, que frutas utilizámos, como partimos as frutas, que fruta utilizámos para fazer sumo; quando vamos provar a salada?
Observar se as crianças conseguiram identificar as etapas-chave da preparação da salada e se conseguiram nomear os utensílios e as frutas usadas






Actividades com frutas para crianças de 2 anos (Miniprojecto: Alimentos de todas as Cores e de todos os sabores)

Miniprojecto: Alimentosde todas as cores, de todos os sabores
(sala dos 2 anos)
Partilho agora um conjunto de actividades que fizeram parte de um miniprojecto intitulado: Alimentos de todas as cores, de todos os sabores. Estas actividades foram desenvolvidas com um grupo de crianças de 2 anos.
Tal como a maioria das actividades que já partilhei, estas actividades baseiam-se na aprendizadem através dos sentidos e na experimentação por isso muitas vezes o registo tornou-se díficil mas ficam aqui as sugestões.

Fundamentação geral das actividades
Cada vez mais é urgente que as nossas crianças adquiram hábitos alimentares saudáveis; uma alimentação diversificada que inclua muitos frutos e outros vegetais.
Porque se acredita que alimentação também é um processo educativo, este miniprojecto pretende contribuir para que estas crianças comecem a desenvolver, desde cedo, o gosto por incluir estes alimentos na sua dieta alimentar.
O contacto informal com os alimentos e a apresentação destes como algo divertido poderá ser uma forma para que as crianças possam construir uma imagem positiva sobre os vegetais, evitando atitudes de rejeição perante todos os alimentos de cor verde que aparecem no seu prato.
Por outro lado é também importante que as crianças progressivamente desenvolvam hábitos de higiene alimentar nomeadamente a importância de lavar os alimentos e as mãos antes de comer.
Acredita-se também que nesta fase do desenvolvimento as crianças aprendem melhor quando os conhecimentos são apresentados de forma funcional através de experiências pelo que neste miniprojecto, e um pouco ao longo de todo este projecto de estágio, se oferecem oportunidades para que as crianças possam explorar e contactar directamente com diversos alimentos vegetais, usando o seu corpo e os seus sentidos como instrumentos privilegiados de aprendizagem sobre o mundo que as rodeia.
Este miniprojecto constitui-se como um conjunto de oportunidades educativas, essencialmente exploratórias em que a criança através dos seus sentidos explora diferentes alimentos vegetais pois constatou-se o interesse e a motivação das crianças em manipular objectos, em explorá-los usando todos os sentidos.
Observou-se que essa exploração de materiais, recursos e técnicas seria muitas vezes em si mais importante e possibilitadora de aprendizagens, do que o fim ou o resultado final da actividade em si.
Desta forma optou-se nesta fase por permitir que as crianças observassem, tocassem, cheirassem e provassem diferentes alimentos vegetais; interagindo com estes de forma exploratória. Pensou-se também que seria oportuno que as crianças pudessem experimentar e observar a germinação de uma semente pois seria talvez a forma mais simples e concreta de perceber de onde vêm os vegetais e de perceber os cuidados que as plantas necessitam para crescer.
Embora o mundo dos alimentos seja muito vasto, optou-se por explorar essencialmente os frutos pelas possibilidades que oferecem em termos de cores, cheiros, formas, texturas e sabores e os legumes, nomeadamente os que aparecem na sopa; alimentos pelos quais algumas das crianças do grupo apresentam alguma relutância em ingerir.
Acredita-se pois que o contacto e a exploração não formal dos legumes fora do contexto alimentar das crianças; possa contribuir para que estas os considerem de uma forma mais positiva e os incluam progressivamente na sua alimentação.
(in Projecto de Estágio "Eu, as cores, os sabores e os animais do mundo", a.m., 2008)
 Actividade 1: A saquinha das frutas
Objectivos:
-Introduzir de forma sensorial, prática e concreta a temática do miniprojecto
-Explorar e descobrir sensorialmente diferentes frutos (observar, tocar, saborear, cheirar)
-Incentivar e desenvolver a expressão oral das crianças
-Introduzir e enriquecer o vocabulário a partir da explorarão dos frutos: conceitos de grande, pequeno, liso, áspero, casca, sementes, doce, amargo, sumo, nome dos frutos, cor dos frutos
-Adequar o seu comportamento as actividades do grupo: saber esperar pela sua vez, partilhar objectos, ouvir o outro quando este fala
-Contactar de forma diferente e exploratória com os frutos, fora do contexto das refeições, a fim de estimular o gosto das crianças por estes alimentos
Estratégias:
Reunir as crianças à volta da mesa. Cada criança retira de um saco um fruto (banana, laranja, kiwi, maçã vermelha, pêra verde). Todos em conjunto exploramos cada fruto, identificamos o seu nome, utilizamos os nossos sentidos e identificamos a sua cor, sentimos o seu cheiro, a sua textura (será rugoso, liso, tem pêlos, pica, tem pintinhas?); perguntamo-nos como será por dentro, se terá a mesma cor no interior e no exterior; se costumamo-lo comer, como, onde; se gostamos do seu sabor.
Em seguida a educadora corta o fruto perante as crianças e observamo-lo no seu interior. Depois é dado um pedaço do fruto a cada criança para que o possa saborear e opinar sobre o seu gosto.
No final cada criança identifica qual foi o fruto que mais gostou e pinta com lápis de cera uma imagem fotocopiada do fruto.
Avaliação:
Observar o envolvimento, as reacções das crianças durante a actividade: mostraram interesse pelos diferentes frutos? Fizeram comentários sobre os frutos? Identificaram a sua cor, nome? Que questões levantaram?
O que parece ter suscitado mais o seu interesse?
Registar os comentários das crianças sobre cada fruto numa tabela destinada a esse fim

Actividade 2: Frutas Divertidas
Objectivos:
Desenvolver a capacidade de escutar um poema e a capacidade para interpretar imagens sobre os frutos explorados na actividade anterior
Estimular o gosto pela audição e exploração de textos e imagens
Desenvolver a linguagem oral das crianças (pronuncia e articulação de palavras)
Apresentar um texto de forma diferente, de modo a cativar o interesse das crianças, ao mesmo tempo que estabelece um elo de ligação entre conteúdos abordados até ao momento (as frutas e as cores)
Estratégias:
Leitura de um poema sobre os frutos e exploração das ilustrações do poema
Diálogo e partilha sobre as experiencias vividas na actividade da saquinha dos frutos: conversa breve sobre o que vivenciamos e mostrar ao grande grupo os frutos que cada criança pintou, perguntado às crianças qual é o seu trabalho e que diga aos colegas qual foi a fruta que mais gostou.
Avaliação:
Observar o comportamento das crianças durante a actividade: Estiveram atentas? Como reagiram ÀS ilustrações dos cartões? E ao texto? Fizeram comentários?

Observar a reacção das crianças durante a partilha das imagens coloridas dos frutos: conseguiram identificar o seu fruto preferido e a sua cor? Todas expressaram verbalmente perante o grupo estes aspectos? Conseguiram ouvir os colegas?
Poema utilizado na actividade:


As bananas amarelas
estavam no saco escondidas
não sabiam o caminho
para encontrar a saída
Também lá estava a maçã
que  era verde e  redodinha
e ao lado estava a sua irmã
que era vermelha e mais docinha

A laranja pequenina
que se parece com um sol
escondeu-se dos meninos
que a queriam para bola de futebol

O Morango encarnado
estava a rir-se do limão
que com tanta gargalhada
até caíu ao chão

A pêra muito verdinha
toda cheia de pintinhas
dá saltos pequeninos
e diz: Adeus meninos!




novembro 16, 2009

Poema para a Bebé


Ontem fomos ver, cheirar e sentir a chuva e na doçura dos seus treze meses a Bebé poetisou a paisagem vista numa palavra: "áqua"!


Chove, chove muito lá fora...
Sinto o cheiro da terra molhada
e no rosto as gotas frias de água!
Vejo os choupos com a folhagem amarelada
E mais além, na Tília quase desfolhada
Ouço o piar de uma ave assustada
Quedado por um carro que passa na estrada
Brum, brum... lá vai sem demora
E quando o silêncio novamente aflora
Aponto para a relva verde encharcadada
E digo: áqua!
(16-11-09)

novembro 14, 2009

Poema à cor preta


Eu acho a noite misteriosa e mágica!
Porque nela tudo brilha: estrelas, planetas e até a lua
Apesar da sua luz não ser mesmo sua!

Eu gosto de olhar o céu escuro
E ouvir o meu pai dizer:
- Olha! Aquela estrela além é Mercúrio!...

Às vezes, com as sombras da noite fico assustado
Quando espreito da janela do meu quarto
Algum morcego desorientado
À procura de insectos na rua...

Mas um dia, quando eu já for grande
E não tiver medo nenhum da escuridão
Vou viajar numa nave de metal até às estrelas
Para saber de verdade como elas são!...

(a.m)

novembro 13, 2009

Poema para a Bebé


Os bebés são seres especiais

com poderes tais

que se elevam além do visível


Emanam de si uma claridade

que na doçura da sua suavidade

nos fazem crer no impossível


Talvez consigam ver o coração

ou apenas sentir a emoção

dos que os amam

sossegam e acalmam


Há coisas que não são inteligíveis

Coisas que vêm dos genes e da alma

Só tu, pequeno ser, na tua calma

Consegues ver o invisível.


(a.m.)

novembro 11, 2009

Poema para K. (um menino de 2 anos): Eu posso ser



Eu posso ser quem quiser ser
Sem deixar de ser eu.
Posso falar todas as línguas
Sem saber nenhuma.
Posso olhar o mundo
E vê-lo de todas a cores.
Posso ver dinossauros a caminhar
No muro do meu quintal.
Posso olhar o sol
E vê-lo sorrir
Só para mim.


Eu posso tudo
Porque tudo o que vejo
Se torna meu.
E o mundo, e as pessoas
Giram todos há minha roda
Obedecendo aos meus desejos:
- Sorrisos, lágrimas e bocejos.

É que apesar de pequenino
Eu vejo o mundo
De dentro do meu ser
E sou apenas o que sou
Como o Sol
Que é estrela
Porque não tem
Mais nada que ser.


(Dedicado ao Kevin, criança de 2 anos de quem fui babysitter).

novembro 10, 2009

Poema à Infância



Na infância do tempo
Moram memórias esquecíveis
Mas que ficam sempre presentes
No seio dos nosso entes

Nada é mais importante que o afecto
que alimenta o corpo e o intelecto
Cada abraço, cada sorriso, cada riso
transformar-se-á mum ser conciso

Abracem, sorriam e toquem
Cantem, pulem e dancem
Molhem, risquem e sujem
Desfaçam, partam e rasguem

Desfrutem desta primeira ida
Alimentem a semente a cada dia
Porque a infância da vida
É a terra onde tudo se inicia.


(a.m.)

novembro 05, 2009

Poema: Chegou o Outono!


Os choupos que vejo da minha janela
Transformaram as suas folhas verdes em amarelas
O chão que era verde e florido
Está agora de castanho vestido
E o céu outrora azul
Está cinzento com aves rumo a sul!


A chuva caiu
(ping...ping...ping...)
E o frio surgiu;
(Brr...brr...brr...)
O vento soprou...
(uuu...uuu...uuu...)
O que se passou?
Foi o Outono que chegou!

(a.m)